POPIRIKÁ é um signo aberto. Exposição coletiva que será na sede do Grupo de artistas de Maricá - GAM com artistas Maricaenses e de demais configurações fluminenses-cariocas que se reunirão para celebrar o tecido experimental Maricá que comemora no mês de maio 208 carnavais. Um giro de dança no universo.
O que é Popiriká?
Popiriká é: um substantivo-adjetivo não conclusivo que precede o começo de tudo e anuncia o final retumbante.
É o fogo, a lama, a forma, o fervo, o lago, logo, o lado do véu do mato, como a boca do céu com roupa, e tudo mais que rime com epistemologias.
São os lírios, as trouxas, as pernas de sol com botas de chinelo, botinhas, bochechas berradas em buzinas, varetas e seus espantos, desejos do mel, varejos de céu, varandas amadas, vigílias ébrias, as estrelas são pontes que se ligam, religam, se lavam, e o retorno celeste para casa após um dia de banho de Rio.
O que não é Popiriká?
É não maricalizar o que há de bom, é ser tudo que antecipa o vermelho lúgubre, é ter a revolta após a última primavera, e ser lançado para fora com a saudade no peito, é não ter direito ao último suplício de desejo – de tanto almejo em abraçar dois balões: Amor e o Astro, é tudo que rime com demagogia, é o cinza néon do crepúsculo da praia, é caravela de siri da lagoa, é a partida do frescão e as falanges balançando em forma de tchau do lado de fora da janela com as gotas despejadas em formas de não. Maricá é um poema futurista ecológico.
A exposição teve seu lançamento em 02 de maio e hoje, com várias performances acontecerá sua Finissage de encerramento com shows e performances a partir das 14 horas no GAM, com entrada franca. Venha participar!!!
Para chegar ao GAM, é muito fácil, basta seguir este mapinha: