Chata, mal amada, fria, ríspida, medrosa, arrogante, ninguém te aguenta, insuportável, maluca...
E por aí seguem os elogios que já ouvi ao longo dos anos.
O curioso é que, os motivos pelos quais eu recebia/recebo essas palavras...
Quase sempre vem após eu não concordar com algo que a pessoa fez ou disse (eu não sou obrigada e nunca serei), eu dar alguma resposta negativa a algum convite ou alguma pergunta, eu achar que posso expor minhas ideias pra qualquer pessoa com um pouco mais de proximidade, e por aí vai...
Percebeu uma coisa?
Essas palavras vieram e vem sempre quando não disse ou fiz o que queriam que eu fizesse. Sempre quando não bajulei as pessoas.
O mundo quer isso!
Bajuladores.
Massageadores de ego.
Só que, meu irmão, minha irmã, sinto muito! Nunca espere isso de mim!
Quanto as palavras ditas ou escritas a mim, graças a Deus, e a terapia, eu aprendi a linda arte de soltar um belo cagalhão para cada uma delas (as palavras, não as pessoas).
E quanto as pessoas, pensando o que pensam, se ainda assim quiserem permanecer? Amém!
Se não? Tchau, e boa viagem!
Cinthia Ferreira
