quarta-feira, 31 de agosto de 2022

BARÃO DE INOHAN 234 - 31 de agosto de 2022

BARÃO DE INOHAN 234
31 de agosto de 2022











"Minha ansiedade dói na mente, dói no meu corpo, não me deixa respirar" por Carol Mattos


Um sincero, e forte desabafo da nossa querida Carol Mattos, sobre os problemas de ansiedade pelos quais ela passa com frequência:

“Refleti muito até ter coragem para expor isso que me aflige imensuravelmente. Precisamos conversar sobre o transtorno de ansiedade.

Esperar muito por algo, ficar de olho no celular para ver se a pessoa que você gosta responde, contar os minutos para o horário da aula ou trabalho acabar… nada disso é ser ansioso. Algumas pessoas podem achar que é, mas não.

Ansiedade não é legal, ansiedade não é motivo de orgulho, a ansiedade não deve ser romantizada. Minha ansiedade dói na mente, dói no meu corpo, não me deixa respirar. Perco o controle sobre meus sentimentos e tudo parece ser caos… 

A ansiedade me faz ficar me preparando o dia todo para algo ruim acontecer, porque de alguma forma sinto que algo ruim vai acontecer. 

Ansiedade vem com um aperto no peito, cria um nó na garganta, me faz vomitar, e meu corpo todo dói. 

A ansiedade me seca a boca, me faz tremer e meu corpo formigar. Me torna propensa a qualquer momento poder cair no choro, e esse choro ser incontrolável."

Não ignore quem tem ansiedade, tente acolher, abraçar, ouvir, acalentar. Um dia pode ser com você e o fato é um passo para a depressão, a doença do século.

Leia matéria da professora Solange Pereira sobre a Depressão acessando: https://culturarteenpr.blogspot.com/2022/08/depressao-o-mal-do-seculo-pela-profa.html




terça-feira, 30 de agosto de 2022

ECOS RECEBE A VISITA DAS MUSAS PLUS SIZE DE MARICÁ


O ECOS - Espaço Cultural Osias Silveira criado em 15 de agosto passado pelo jornalista Pery Salgado, pelo advogado Leonardo Cardoso e é claro, pelo grande artista plástico Osias Silveira o qual demos o nome do espaço, tem recebido cada vez mais visitantes e apoiadores.


Na quarta feira 24 de agosto, logo após a visita da protagonista do filme O PRÉDIO - Mariana Ibiapina - que veio fechar parceria com o ECOS e a PR PRODUÇÕES para as exibições que acontecerão em Maricá (https://culturarteenpr.blogspot.com/2022/08/mariana-ibiapina-atriz-do-filme-o.html), foi a vez do jornalista e de Osias Silveira receberem Michele Coelho (Musa Plus Size Sênior de Maricá 2022) para conhecer não só o espaço cultural, mas principalmente o grande amigo de Raul Seixas. Michele aproveitou e fez um belíssimo ensaio fotográfico (que será apresentado em breve) nas instalações do ECOS e na praça Raul Seixas.

Já na sexta feira 26/8, foi a vez da visita de Lari Chagas (Musa Plus Size de Maricá 2022) e sua mãe e empresária Nivea Chagas que ficaram encantadas com o trabalho magnífico de Osias, com sua história e sua alegria. Lari, é a primeira PCD a receber um título de Musa Plus Size de Maricá.

O ECOS funciona de segunda a sexta das 9 às 17 horas e aos sábados e domingos das 10 às 14 horas, com exposição permanente e venda das peças de Osias. Às quintas feiras das 13 às 17 horas, acontece o encontro das FANIQUITAS (compra, venda e trocas de produtos). Em breve, começarão a acontecer exposições e aulas de capoeira do Mestre Cobrinha. E aguardem também, mais uma edição do ARTE NA ESTRADA.


"DEPRESSÃO, o mal do século", pela Profa. Solange Pereira

Segundo a Organização Mundial da Saúde, é o Mal do Século, apresentando como sinais e sintomas: tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, desestimulo em coisas prazerosas anteriormente, negação de si, como fracassos pessoais, entre outros, podendo se misturar entre si. Também ocorrem oscilações de humor, e, o mais grave, pode levar a pessoa ao suicídio.

A depressão, apesar de ser uma doença de cunho emocional, desencadeia doenças físicas, como as doenças cardiovasculares, enfarto, AVC, hipertensão e, por ser responsável por diminuir o sistema imunológico (como outras causas e doenças), pode desencadear problemas infecciosos e inflamatórios, além de doenças mais severas, como o câncer ou outras doenças imunossupressoras.

Ocorrem alterações químicas no cérebro com os neurotransmissores, como serotonina (hormônio da felicidade, responsável pela regulagem do ritmo cardíaco, do sono, do apetite, do humor, da memória e da temperatura do corpo...), noradrenalina (aumenta a glicemia e é vasodilatadora...) e dopamina (sensação de prazer e humor, capaz de aliviar a dor...)

Fatores psicológicos e sociais não são as causas da depressão e sim, as consequências.

Vale ressaltar que o estresse é um fator determinante para o desenvolvimento da depressão (aliás, não só da depressão...). Falarei do estresse em outro bate papo.

Cerca de 20% da população mundial desenvolve depressão ao longo da vida.

Depressão não é frescura, falta do que fazer e nem é transtorno mental que somente uma classe social desenvolve, então, falta de dinheiro não é causa, assim como término de relacionamento também não, caso contrário, todas as pessoas que precisam de dinheiro e todas as que finalizam um relacionamento desenvolveriam depressão, assim como, nenhuma pessoa rica desenvolveria.

Aqui temos um trio que é responsável pelo surgimento da depressão: genética, meio social (família, amigos, sociedade) e o emocional (quanto de resiliência a pessoa consegue desenvolver ao longo da vida, ou, se consegue desenvolver alguma...).

Para que o transtorno surja, é necessário que a pessoa tenha, pelo menos, duas dessas características. Apenas uma não faz com que a pessoa desenvolva.

Vamos lá, eu explico melhor:

- Genética: se a pessoa tiver uma pré-disposição genética para desenvolver depressão, porque alguém da família tem ou teve, não significa que desenvolverá, mas que tem grandes chances de desenvolver. Entretanto, se ela crescer dentro de uma estrutura firme (família principalmente e sociedade) e desenvolver uma resiliência que a sustente ao longo da vida, ela não irá desenvolver depressão.

- Meio social: família e sociedade. Aqui, se ela, mesmo não tendo algum fator genético, tiver uma família desequilibrada emocionalmente, ela crescerá, muitas vezes, desequilibrada emocionalmente também. Se a sociedade na qual ela cresce não a ampara, pelo contrário, a desestimula, a condena, a recrimina... se, por esses motivos, entre outros, ela não conseguir desenvolver resiliência, então, ela desenvolverá depressão, mesmo não tendo pré-disposição genética.

- Emocional: aqui, se houver uma pré-disposição e não criar uma resiliência, mesmo que tenha o apoio da sociedade, ela poderá desenvolver depressão.

A maioria dos problemas emocionais, se não todos, surgem de traumas desencadeados na primeira infância e, pela própria educação que acaba causando esses traumas.

Muito apego, muito abandono, negligências, agressões (de todas as formas, física, sexual, verbal, etc) geralmente, acontecem na primeira infância e trazem consequências desastrosas para a criança, que, provavelmente, levará, inconscientemente, ou, até mesmo de forma consciente em alguns casos, esses extremos por toda a vida.

Costumo dizer que tudo o que é demais ou de menos faz mal. Por exemplo: muita ou pouca comida desencadeará problemas físicos. Para o emocional, funciona da mesma forma.

Não somos nada se o emocional não estiver equilibrado.

Saber lidar com os problemas que surgem deve ser ensinado desde a infância para que seja criada a resiliência, ou seja, para que a criança aprenda a entender o que se passa ao se redor e saiba lidar com cada situação conflituosa. Por exemplo: hoje temos muitos programas na televisão que, infelizmente, ensinam que as crianças têm a capacidade de ser qualquer coisa de forma muito fácil e, apesar de elas, realmente, terem a capacidade de serem o que querem, não é de forma fácil e isso deve ser ensinado, porém, não colocando em suas mentes que tudo é difícil e complicado, mas, sim, que devemos ter convicção daquilo que se quer e não desistir quando não der certo logo no começo, mas persistir.

Vou dar um exemplo: é como montar uma fila de dominós. Se, no meio da montagem, um cair, levará todos os outros com ele. Se desistir no primeiro fracasso, não verá o resultado final. Estimular a criança a repetir até conseguir, é mostrar que acredita nela.

Bom... a melhor forma de prevenir a depressão, independente da genética, do meio social e do fator emocional, é cuidar da mente (cuidando do estresse emocional) e do corpo (alimentação, atividades físicas, lazer).

Cuidando da mente: leituras, conversas, terapias, meditação, viagens, amigos...

Cuidando do corpo: alimentação (banana, por exemplo, pois é rica em triptofano que faz aumentar a produção da serotonina, que melhora o humor), atividades físicas...

Mas, pensemos que, a banana, por exemplo, não é responsável por evitar a depressão. É somente uma fruta que contêm um componente que ajuda a melhorar o humor... caso contrário, a pessoa vai falar que comeu banana a vida inteira e desenvolveu depressão assim mesmo.

Fica a dica de que é importante compartilhar como a pessoa se sente e, também, é muito importante a outra pessoa saber escutar.

Muitas vezes, as pessoas que estão desenvolvendo depressão querem conversar, mas, nem sempre estamos abertos a escutar, não percebendo a necessidade dela.

Já a depressão em crianças apresenta características atípicas, como agressividade, mau-humor, impaciência... que, muitas vezes, são consideradas má educação. Porém, nem todas as crianças que apresentam esse comportamento estão com depressão...

O acompanhamento de seu pediatra é importante para uma melhor avaliação e tomadas de decisões, ações.

Formas de tratamento.

Além de, muitas vezes, haver a necessidade de fazer uso de medicamentos, realizar terapias é fundamental para uma recuperação de forma mais efetiva.

Os medicamentos, muitas vezes, essenciais, ajudam a controlar o humor do paciente, que muitas vezes, oscilam.....

As terapias são importantes para trabalhar as causas dos problemas que desencadearam a depressão.

Como assim, Sol?
As causas?
Os problemas?

Mas desenvolvi depressão por conta disso... e a pessoa pensa que desenvolveu depressão por um motivo específico. Ledo engano.

Essa pessoa já vem acumulando as energias da depressão há muito tempo, muito mesmo, e, por conta de uma consequência de algo que deu errado, a depressão surge.

Para que, de fato, essa depressão seja eliminada, é necessário tratar a causa, e não a consequência, caso contrário, ela voltará em outra consequência igual ou parecida (os conhecidos gatilhos de nossas vidas).

Aqui dou um exemplo: se uma pessoa desenvolve depressão por conta de uma morte, e tratar somente a consequência (morte), todas as vezes que perder alguém, a depressão voltará, entretanto, se ela tratar a causa (o que aconteceu ao longo de sua vida para não lidar bem com perdas), ela não irá se abalar a ponto de outra depressão surgir, porque descobriu e tratou o trauma da qual a fazia desenvolver depressão.

É aqui que entro como enfermeira, terapeuta, psicanalista e massagista.

Atendo pessoas com depressão, de forma geral. Aliás, atendo qualquer pessoa que me procure e necessite de ajuda no contexto emocional.

Como enfermeira: oriento com relação aos cuidados com a parte física, extremamente importante.

Como terapeuta: trabalho a parte energética da pessoa com: reiki, cromoterapia, meditações, reflexologia, massagem, entre outras terapias. Às vezes, é necessário mais de uma terapia para que o resultado surja de forma mais eficaz. Exemplo: reiki e cromoterapia. Gosto de mesclar o reiki com meditação. Dá um excelente resultado, já na primeira sessão.

Como Massagista: Em alguns casos, a massagem é importante nas primeiras sessões para aliviar as tensões da parte física. Entretanto, não é necessária em grande parte dos pacientes. Porém, gostam, porque, realmente, é uma terapia que traz alívio físico imediato.

Como psicanalista: trabalhamos o emocional da pessoa (eu e a pessoa), através de sessões de análises, ou seja, muitas conversas, muitas mesmo.

Geralmente, as consultas presenciais duram em média de duas a três horas, uma vez por semana.

Já as consultas on-line (WhatSap), são realizadas com tratamento de enfermagem e psicanalista e podem ser de segunda a sexta-feira, a qualquer horário e a devolutiva vai acontecendo em horários alternativos.

Maiores informações pelo WhatsApp: (11) 98135-4441 – contato através de mensagem.

Profª Solange Pereira 
terapeuta, massagista e psicanalista 

Quer saber mais sobre mim? Acesse a matéria contida neste link: https://culturarteenpr.blogspot.com/2022/07/solange-pereira-um-novo-sol-nas-pagina.html



segunda-feira, 29 de agosto de 2022

"Os obstáculos servem de aprendizado. Passe por eles!!!" com Vivian Fidelis


Dê o seu melhor, não importa as condições.

Se você quer, você pode e consegue fazendo um pouquinho a cada dia, sem pressa, respeitando as suas limitações, mas não deixe que pequenos obstáculos atrapalhem o seu processo.

Passe por eles!!!

Os obstáculos servem de aprendizado e impulso para seguirmos e conseguirmos ir adiante no nosso propósito, portanto não desista e acredite na sua força de fazer pelo menos 1% todos os dias.

Modelo: Vivian Fidelis de Souza
Texto e produção: Pery Salgado - PR Produções



A MULHER DE 40. A VIDA REALMENTE COMEÇA AOS 40? com Rita Monteiro


Até os 40 anos, ainda estamos na década dos 30, que começa aos 31 e termina aos 40, assim como a década dos 40, começa aos 41, indo até os 50 e muitos questionam a tal frase: "a vida começa aos 40"!


Abaixo, primeiramente os agradecimentos de uma linda jovem mãe, casada, professora de educação física, que efetivamente entrou na década dos 40 (mas dando banho em muita menininha de 20). Ela é Rita Monteiro, que escreveu em rede social:


"Meus 41 chegaram. Muitos aprendizados, acho que dos 40 para o 41 foi o ano que mais me fez aprender e refletir.


Hoje sinto que Deus foi muito generoso comigo, até mesmo mostrando o melhor caminho a seguir, as pessoas que deveria confiar, os amigos de verdade. Obrigada por tudo.


Peço a Deus só muita sabedoria e saúde, para poder cada dia mais correr atrás dos meus sonhos, metas e objetivos. E fazer sempre mais o meu trabalho, que é o meu combustível diário."

Rita Monteiro - professora de educação física 
e personal trainer

MAS A VIDA COMEÇA REALMENTE AOS 40?

Nunca entendi a expressão “a vida começa aos 40”, e não há como alguém compreendê-la de fato até atingir as fatídicas quatro décadas, ou até ser atingido por elas, como é mais provável. O corpo não acompanha mais a vontade, e as noitadas nos cobram, em dose dupla de ressaca, o preço da farra, nos privando da boemia costumeira que nos permitia cumprir com maestria a árdua missão de sair dois dias seguidos.

Uma simples caminhada é agora um exercício físico diário recomendado pelo médico, e mesmo assim difícil de pôr em prática; palavras e expressões nunca antes mencionadas, como “reeducação alimentar”, “pilates” e até “geriatria” passam a fazer parte do seu vocabulário; emagrecer, não pela estética, mas para equilibrar as taxas, já é um dos maiores e mais dolorosos desafios da humanidade.


Até sua agenda passa a ter mais contatos de profissionais de saúde do que de amigos; visitas à farmácia são, afinal, a mais nova forma de encontrar a sua galera, lugar que também passa a oferecer uma variedade imensa de produtos quase bélicos contra o envelhecimento natural, com suas rugas e linhas de expressão, sem falar nas invisíveis “ites”, cada vez mais frequentes e resistentes.


E de repente, aquela verdade incontestável, de que passei 40 anos fugindo, estava ali no espelho, no aparelho de pressão, e nos “trocentos” complexos exames que o médico passou.


Foi-se a época de se contentar com um hemograma completo, exame de fezes e de urina. Chegou a hora e a vez de vasculhar cada célula do meu organismo, com precisão milimétrica, e exigências preparatórias que vão muito além do simples jejum de 12 horas.


Em alguns casos, nem café ou chocolate, certas frutas, e até nozes, ora bolas, coitadas das nozes que em 39 anos deixei de comer e agora mesmo é que não posso. Lembro que comi chocolate, pequeno pedaço, motivo de adiamento de metade dos exames marcados. Ainda assim, a coleta de sangue enche um, dois, três, até oito tubos, mesmo eu imaginando não ter sangue suficiente em meu braço para tanto.


Corre na esteira, dorme monitorada por um aparelho que espreme seu braço de 15 em 15 minutos, instante em que você precisa estar completamente relax, foda-se o que estiver fazendo, apesar de ter que ser realizado em um dia normal de sua rotina, que, é claro, nunca incluiu uma porra de um aparelho de pressão espremendo seu braço, até então.


Faz um eco, um eletro, compra metade da farmácia, tira o sal, tira o álcool, tira o dia pra pesquisar na internet uma possível análise do resultado dos exames, o que, certamente, só vai piorar o estado de saúde.


Mesmo sem pedir qualquer opinião, ouve especialistas de botequim que chutam diagnósticos variados, como se estivessem num bolão da mega-sena ou da Copa, indo desde “menopausa precoce” até a “síndrome do jaleco branco”, e é quando você percebe que não está só, porque eles também consultaram Dr. Google para chegarem a conclusões tão brilhantes.

E ainda que o médico desminta todos os diagnósticos que a internet, seus amigos, e até você própria se deu, e seja claro ao falar que “você não vai morrer disso; tem que arranjar outra coisa pra morrer”, está aceso o alerta. Até então, era como se o mundo pudesse acabar amanhã, mas você sobreviveria ileso. 

A finitude bate à porta e você se dá conta que precisa fazer um certo esforço pra que ela não entre com violência, para que chegue de mansinho, passe um longo tempo na varanda, apreciando a paisagem.

E da janela você vê, em letreiro luminoso, o aviso que reforça, a cada novo dia, aquela verdade incontestável, que deve ter dado origem à expressão “a vida começa aos 40”: a certeza da morte, talvez, seja o grande estímulo pra vida. Então pare de ler essa besteira, meu amigo, e viva, por que na verdade, A VIDA COMEÇA QUANDO A GENTE QUER!


Modelo: Profa. Rita Monteiro - personal trainer
Texto e realização: PR PRODUÇÕES