domingo, 12 de maio de 2024

"Mãe não passa nunca. Nem quando não está mais!"

 Mãe não passa! Mãe fica até o fim, até depois do fim, mãe continua lá, por nós, para nós, em nós. 


Mãe pausa a própria vida quando a gente nasce e depois segue pausando sempre que a gente precisa. 

Mãe perde o sono com a febre do bebê, com a prova do adolescente, com o jovem que não chega da festa, com o adulto que perdeu o emprego, com o parto daquela que agora se torna mãe também. 

Mãe não passa nunca. Nem quando está longe, nem quando não está mais. 

Mãe fica na gente, naquele gesto pra limpar a remela do filho que a gente faz igualzinho a ela, no pano de prato no ombro que a gente usa igual a dela, no "você não é todo mundo" que a gente dispara como ela. 

Mãe fica na gente até na preocupação que a gente agora também tem com ela. 

Mãe às vezes sobra, perde espaço pra vida, pros amigos, pro trabalho, pro namorado(a), pros filhos... mas faltar ela não falta nunca. E quando falta, deixa um vazio que nada nem ninguém preenche. 

Por que mãe não passa! 

Texto: Fernanda Curado

Uma homenagem da PR PRODUÇÕES (Jornal Barão de Inohan e CULTURARTE) à todas as mães.



sábado, 11 de maio de 2024

"Somos de uma geração que nunca mais vai voltar!" por Elisabete Bárbara


 “Somos uma geração que nunca mais vai voltar.

Uma geração que foi à escola e voltou a pé.

Uma geração que fez a lição de casa sozinha para sair o mais rápido possível para brincar na rua.

Uma geração que passou todo o seu tempo livre na rua.

Uma geração que brincava de esconde-esconde quando escurecia.

Uma geração que fez bolos de lama e vagou pelos lagos.

Uma geração que colecionava bolinhas de gude e figurinhas.

Uma geração que adorava pirulitos com assobio e fazia caretas quando havia pó azedo no centro do pirulito. Uma geração que fez brinquedos de papel com as próprias mãos.

Geração do disco de vinil, do walkman, do cassete, do vhs, e do disquete...

Uma geração que colecionou fotos e álbuns de recortes, que respeitava os mais velhos e levantava quando o professor entrava na sala de aula.

A geração que assistiu o pai consertar a TV ou ajudá-lo a ajustar a antena.

Uma geração que teve pais, não idosos. Uma geração que tomava benção ao acordar, ao sair, ao chegar e quando ia dormir.

Uma geração que ria baixinho antes de dormir, para que os pais não soubessem que ainda estávamos acordados.

Uma geração que está passando e, infelizmente, nunca mais voltará...

"Todos envelhecemos, mas não envelhecemos todos da mesma maneira. A uns, envelhecem os olhos; a outros, envelhece o olhar. A uns, envelhece a boca; a outros, envelhece o beijo. A uns, envelhece o pescoço; a outros, envelhece o colo. A uns, envelhece a memória; a outros, envelhece o sonho. A uns, envelhece o corpo; a outros, envelhece a alma. O tempo de fora é o tempo de vida; o tempo de dentro é a vida do tempo."

Texto: Elisabete Bárbara
Modelos: internet
Realização: PR PRODUÇÕES


sexta-feira, 10 de maio de 2024

O homem quando valoriza a mulher que tem em casa, não procura perfeição em seu corpo!

 


Ela se olhou no espelho, e a seguir olhou para ele que estava sentado na cama. Ela perguntou a ele: você ainda gosta de mim como estou?

Ele respondeu: como o primeiro dia.

Ela colocou as mãos em torno de sua cintura e perguntou-lhe: você percebeu que meu corpo não é o mesmo de quando nos conhecemos?

Ele respondeu: Não.

Ela colocou as mãos em seu busto e perguntou a ele: você percebeu que meu busto já está mais caído?

Ele respondeu. Não.

Ela como estava de biquíni, olhou para suas pernas e perguntou:

Você notou que minhas pernas não são duras e lisas como antes, que estou cheia de estrias e celulites? 

Ele respondeu outra vez: não.

Então ela se aproximou dele e, com lágrimas nos olhos, perguntou a ele:

Então, o que você faz ao meu lado se você não me vê mais, se você não percebe o quanto meu corpo mudou, dormimos juntos e você não percebeu que eu não sou a mesma que ontem?

Ele sorriu e disse:

Muito antes de ver seu corpo, olhei para o seu modo de ser, muito antes de tocar seu corpo, senti sua maneira de amar, muito antes de ver o seu busto levantado, olhei para o seu coração e vi um coração cheio de bondade, muito antes de ver sua figura sensual, senti que você era o molde perfeito para semear minha semente, senti um solo fértil, senti você como mãe e uma mulher para perpetuar minha família.

Meu amor... Não fique triste com a sua aparência, fique feliz por saber como eu ainda sinto você.

Eu me apaixonei pela sensualidade e pela bondade de sua alma, não apenas pela beleza do seu corpo... 

E, através das lágrimas, ela desenhou um sorriso que fez o rosto resplandecer novamente...

O homem quando valoriza a mulher que tem em casa não procura perfeição em seu corpo, beleza se acaba com o tempo mas o amor se vive até o último suspiro!

Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)
Modelos: diversos (internet)
Realização: PR PRODUÇÕES







quinta-feira, 9 de maio de 2024

"CONTINUE CONQUISTANDO O SEU ESPAÇO" com Cata Sanchez


 Quando disserem que você é agressiva: 

Continue sendo assertiva.

Quando disserem que você é mandona:

Continue liderando.

Quando disserem que você é difícil:


Continue dizendo a verdade.

Quando disserem que você é cheia de si:

Continue conquistando seu espaço.

Quando disserem que você é complicada:

Continue fazendo perguntas inteligentes.


Modelo: 'Cata Sanchez' (colombiana, 57 anos, fitmodel, arquiteta, desenvolvedora de conteúdos digitais)
Texto: Pery Salgado (jornalista e produtor cultural)
Realização: Pery Salgado





quarta-feira, 8 de maio de 2024

A SENSUALIDADE E A SEXUALIDADE DOS PCDs


 Quando falamos de sexualidade para quem possui alguma deficiência física, principalmente os cadeirantes ainda se trata de um tabu para a sociedade. 

As pessoas agem e acreditam que não temos desejos, não sentimos prazer e que não podemos dar prazer ao parceiro(a) o que não é verdade, nem um caso é igual ao outro. 

Existem diferentes formas de prazer, o mal das pessoas e acreditar que todo cadeirante não tem sensibilidade nenhuma da "cintura pra baixo" e que a penetração é a única e exclusiva forma de prazer, e quando abordam o assunto costumam constranger as pessoas com perguntas muitas vezes indiscretas e afirmações com base no achismo. 

Homens ou mulheres que fazem uso da cadeira de rodas possuem como todos, desejos, fetiches, fantasias, e esbanjam sensualidade. Não se choque ao ver imagens que ligam a deficiência a sexualidade, entre quatro paredes a cadeira é um item que não interfere, muito pelo contrário pode até ajudar, tudo vai depender da sua imaginação. 

Ser ou estar uma pessoa com deficiência não significa que seja assexuado. Os desejos, sentimentos, sensações existem mas estão inconscientes, escondidos, subjugados.

Chega uma hora em que lidar com essa mistura de reações corporais e sentimentais, se torna difícil e confusa.

 Independente se a pessoa já nasceu com alguma deficiência ou sofreu depois de um tempo, o melhor caminho para esclarecer as duvidas é conhecendo seu próprio corpo e SER FELIZ!