terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

NARCISISMO MATERNO: "TENHO UMA MÃE NARCISISTA", com Cristiane Rodrigues

 Narcisismo materno: a inveja da mãe que adoece a filha até a vida adulta

Mãe narcisista pode ter ciúme de sua filha por muitas razões: aparência, realizações, bens materiais, juventude e até mesmo seu relacionamento com o pai.

Carregamos uma crença de que toda mãe é perfeita e que ama os filhos incondicionalmente, mas às vezes, não é bem assim que acontece.

Uma mãe com transtorno de personalidade narcisista pensa na filha como posse permanente, uma propriedade. Mas uma filha não é a mãe nem a extensão dela, cada indivíduo nasceu para ser único, com sua personalidade, opiniões, vontades, sentimentos. Enquanto mães saudáveis se orgulham das filhas e vibram com suas conquistas, desejando cada vez mais sucesso e realizações, uma mãe narcisista percebe a filha como uma ameaça, podendo ter inveja de seu crescimento.

Quando criança, se a atenção se desvia da mãe, essa filha sofre retaliações, humilhações e até castigos, podendo lhe causar prejuízos psicoemocionais até a vida adulta. Uma mãe narcisista costuma ter ciúme da filha por inúmeras razões: aparência, realizações, bens materiais, juventude e até mesmo seu relacionamento com o pai.

Muitas pessoas acreditam que ser invejado é algo bom e desejável, que faz bem para a autoestima, pensam que existem outras pessoas reparando nelas e se sentindo “ameaçadas”. Mas, na realidade, ser invejada pela própria mãe é algo que ninguém gostaria de ser. Uma filha espera contar com sua mãe, compartilhar todos os seus bons momentos, comemorar suas realizações e ter melhor amiga para vibrar junto, mas quando a realidade é de uma mãe narcisista, significa que o relacionamento será marcado por brigas e atritos até por motivos fúteis. Provocações também são constantes.

Ao crescer, normalmente, as filhas de mães narcisistas acham difícil perceber essa inveja, pois não é algo que um filho espera. Carregamos uma crença de que toda mãe é perfeita e ama os filhos incondicionalmente, mas às vezes, não é bem assim que acontece. Algumas percebem esse comportamento estranho e entendem que a inveja materna existe, então passam a odiar essa mãe e adotam uma postura conflituosa e desgastante para ambas. Porém, na infância, meninas invejadas pela mãe não conseguem enxergar tal fenômeno, ao invés disso, acreditam que sempre fazem algo errado. O problema é que essa forma de abordagem usada pelas mães interioriza sentimentos negativos, fazendo a criança pensar que nunca é “boa o suficiente” e, certamente, uma criança assim será um adulto inseguro.

A inveja é um dos piores sentimentos que um ser humano pode ter e a principal causa da autoestima baixa e insegurança, então, ao criticar e desvalorizar uma pessoa, os narcisistas automaticamente diminuem a ameaça que o outro lhe representa. Uma mãe narcisista, antes de tudo, é uma pessoa narcisista, e quando todas as suas frustrações são descontadas numa filha, a criança cria automaticamente sentimentos de desamparo por essa criação tóxica.

Com base no texto escrito pela Doutora Karyl McBride, no Psychology Today, existem alguns fatores que determinam que o ciúme de uma mãe pode criar obstáculos no desenvolvimento integral da filha. Primeiro, é preciso entender que não é sua culpa ter nascido em um ambiente doentio, com uma mãe narcisista, mas existem maneiras de filtrar e cuidar de si mesma para que um lar mais saudável possa nascer de você. Conheça três exemplos para melhor se preparar para o seu processo de autocura:

1. Sabotagem do desenvolvimento

Uma criança em fase de crescimento tem sua mãe como principal exemplo de menina, mulher, amiga, esposa e pessoa no mundo. Mas, se essa mãe a coloca sempre para baixo, reprova suas sugestões, sente ciúme de suas realizações, a criança não só se torna confusa, como também leva consigo uma crença de que é melhor desistir do que tentar e fracassar. A atitude de uma mãe saudável é dar amor, apoio, ajudar e incentivar quando necessário. O que a maioria das crianças querem é agradar a seus pais, então, ao receber apenas críticas destrutivas, passam a pensar que o mais seguro é não fazer nada do que fazer e estar sempre exposto a críticas.

2. A relação distorcida com o pai

Uma relação boa para uma criança é uma relação saudável com ambos os pais. Mas quando a mãe sente inveja dessa relação, como uma filha deve agir diante dessa situação, querendo que ambos os seus pais a amem? Ao se tratar de uma mãe narcisista, muitas vezes, os maridos tendem a atender à mãe para manter a devida “paz” no relacionamento. Como o pai não poderá conectar-se com sua filha, isso pode deixá-la sem conexão emocional também com o pai. No entanto, se o pai resolver atender à filha e tentar uma conexão melhor em detrimento da esposa, esta pode agredir a filha verbal e até fisicamente. Até que o pai reaja com firmeza e imponha um tratamento adequado a essa mãe, ou que essa filha cresça, isso será constante. Sair de uma casa tóxica será libertador, mas curas de feridas emocionais dependerão muito da própria força de vontade e amor-próprio.


3. A dor de não ser amada

Desde criança, carregamos o pensamento de que seremos amadas por nossos pais, e o reconhecimento e aceitação da nossa mãe são como uma sede que temos de saciar, mesmo que tenhamos que sofrer para consegui-los. Isso pressupõe perda de independência e de liberdade, o que nos apaga e transforma.

Quando paramos para refletir e compreender todos os efeitos dessa criação, olhamos mais para dentro e compreendemos nós mesmas e nos perdoamos, além de explorar o que consideramos possível. Mas o importante é entender que a inveja de uma mãe narcisista não é normal, é destrutiva, e o desafio das filhas dessas mulheres é primeiro aprender a reconhecer para então aprender a lidar com esse comportamento.

Essa inveja atribuída não pertence a você, é uma parte da doença da sua mãe. O processo de cura envolve autocompaixão, autoconhecimento e trabalho para superar tudo, mas valerá a pena o tempo e a energia investidos no processo. Não seja como uma esponja que absorve, mas sim como um filtro.

Eu tenho uma Mãe Narcisista por Cristiane Rodrigues

Muitos pensam que trata-se de um problema simples de ser resolvido, mas conviver com uma pessoas narcisista, não é tarefa fácil e tenham certeza, fica extremamente mais difícil quando essa pessoas foi quem trouxe você ao mundo. Aqui, um triste e forte relato da nossa querida Cristina Rodrigues, proprietária do "MôdiMãe" empresa de artigos para pets. Alguns fatos, em acordo com Cristiane que nos detalhou seus sofrimentos e problemas, foram omitidos:

"Me chamo Cristiane Rodrigues, nasci no dia 21/09/1973, fruto do casamento de Nilton José Rodrigues e Dircea da Silva Rodrigues (ambos nativos do bairro Bambuí em Maricá, no estado do Rio de Janeiro).

Ao nascer, meses depois fui deixada aos cuidados da minha tia Dirce (foto abaixo), irmã gêmea da minha mãe, porém na época, a vida na roça era muito difícil e minha mãe por trabalhar fora desde nova, não abriu mão de ficar desempregada (mesmo naquela época onde o machismo era aflorado e o meu pai não concordava que ela trabalhasse fora).


Então, ela decidiu trabalhar e vir me visitar aos finais de semana. Com o passar dos meses eu adquiri uma desidratação muito forte (devido a água de poço) e o meu estado foi se agravando, a tal ponto de ser internada ás pressas no CONDE MODESTO LEAL, aos cuidados de Dr. Ernesto. Mas foram passando os dias e meu estado de saúde só piorava. Na época, a minha desidratação era tão violenta que segundo relados eu evacuava sangue.

Ao saber do meu estado de saúde, o meu tio que hoje não esta mais entre nós, Sr. Ataíde Fonseca, tomou a providencia de me tirar do hospital e me transferir para um outro em Niterói com mais recursos para o meu caso. Foi onde a minha mãe assinou um termo de responsabilidade para tal transferência. A partir daí  começou de fato  o verdadeiro convívio  entre família (pai, mãe e filha).

Com o decorrer dos anos fui crescendo e na minha cabeça suas atitudes seriam os CUIDADOS DE MÃE. Por exemplo: ao fazer xixi na cama, ela se irritava pelo fato do xixi molhar a sua camisola e a minha punição era ficar totalmente pelada deitada num chão frio gelado (na época era o que chamávamos de vermelhão, onde se passava cera e dava brilho). Ficava ali horas e meu pai falava: -Dilcinha essa menina vai ficar doente. E sua resposta era: - Doente nada, ela tem que aprender.

Os anos continuavam passando e ao chegar o momento de ir para o Jardim de Infância, lá fui eu (ressaltando que o casamento deles era muito conturbado, e minha mãe sempre muito apaixonada pelo meu pai) independente das agressões, traições... enfim...

Lembro que muita vezes ela irritava o meu pai e no momento que ela via que ele ia perder a cabeça, ela me colocava em seu colo como ESCUDO.

Sempre seguindo com seus trabalhos... sempre trabalhou em casa de família, onde me levava junto com ela. Me colocava no Jardim de Infância Julio Cortins pela manha e me pegava na hora do almoço, onde ficava com ela até a hora de vir embora. Mas deixo claro que nessa casa, pelo qual ela trabalhou por 23 anos sempre fui muito bem tratada pelos adultos que lá moravam.


E todos os dias os netos ficam também no apartamento (dois meninos que me tratavam de igual para igual, brincávamos mas havia uma menina que me batia muito (fazia caretas, me beliscava, passava perto de mim pisava no meu pé de propósito).

Minha mãe tinha um segundo emprego, onde fazia bicos e lá para minha infelicidade, também tinha um garoto que me batia muito... esse ainda conseguia ganhar da garota de tanta ruindade (esse também me mordia).

No final da tarde, quando íamos embora para casa, o meu pai notava que eu chegava com hematomas, mordidas e a minha MÃE fazia eu dizer que tinha sido na ESCOLA, pelo simples fato de não querer perder seu emprego.

Mas uns anos se passaram e o casamento deles ficando um fiasco mas ainda assim ficaram anos e anos vivendo de aparências (pois naquela época não se podia falar em separação). Começaram a dormir separados, eu lembro que minha mãe chorava muito (sempre foi muito trabalhadora, mas infeliz, porém o que mantinha o casamento como pouco dialogo entre eles era EU.

Então, passaram a dormir separados e eu como era muito apegada ao meu pai, no fundo achava maravilhoso dormir numa cama grande, com o meu pai. Na época também não entendia muito bem o que estava acontecendo entre eles. Só via as minha tias chegarem de visita e uma ficar cochichando com outra para que eu não escutasse.

Mas um belo dia, uma tia falou mais alto e fez a seguinte pergunta: - Dilcinha (apelido familiar da minha mãe), você não dorme mais com Nilton?

Minha mãe se virou e respondeu: - Não, a MULHER de Nilton agora é CRISTIANE, pois quem dorme com ele é ela.

Então eu percebi que a minha tia ficou indignada com sua resposta e falou pra ela: -Tadinha, não fala isso não. Até porque eu mais uma vez não entendia tantos cochichos, porém percebi que nessa a minha tia não havia gostado da resposta da minha mãe.

Os anos continuaram a passar e o que era inevitável teria que acontecer, a separação dos meus pais. Quando veio a separação, ela começou a me culpar pelo acontecido. Dizia que o meu pai havia se separado dela porque eu não arrumava a casa, porque eu não isso, eu não aquilo.

Eu já estava com os meus quase 15 anos e ficava triste em vê-la sofrer! Sempre com uma palavra amiga, sempre incentivando para que a vida dela continuasse. Mas nada que eu dissesse, nada que eu fizesse, era suficiente para alegrá-la.


Com meus 17 anos vim morar definitivamente em Maricá, pois até então só passávamos finais de semana aqui e morava no Arsenal em São Gonçalo, e muitos deles só vinha eu e o meu pai, pois ela dizia detestar o lugar, detestar as pessoas até mesmo os próprios parentes.

A partir dai, as coisas só começaram a piorar, pois a vida do meu pai seguiu e a dela até hoje continua no mesmo lugar e a única forma de atingir o meu pai que ela encontrou foi através do tal fruto do casamento que ela não tinha mais, ou seja, EU! E como eu já não mais servia para nada e como ela me gerou, passou então a me ver como um objeto de sua criação e de fazer tudo como ela queria.


Quando ela via que eu estava tendo a minha vida própria (na época eu já trabalha para completar o meu 2º grau) houve uma vez que eu fui chamada para ser capa de uma revista que circulava na região dos lagos (essa revista era na época de um Vereador chamado Sr .Otacílio), então nossa, fiquei radiante de alegria, pois via ali uma oportunidade de um dia poder crescer na vida para ajuda-la.

Mas ela acabou com o meu sonho. Haviam marcado uma data e hora para chegarem na minha casa para o ensaio fotográfico que seria nas Dunas na rua da casa da Cantora Maysa ,próximo a rua 90 em Cordeirinho, e eu contando os dias, horas, minutos.. .eu até sonhava com isso. E ao chegar o dia, fui fazer minhas unhas, fazer meu cabelo e voltei para casa ansiosamente, só que fiquei esperando... esperando... ESPERANDO... e minguem havia aparecido (bom, era o que eu achava) e ela bem quieta  na dela, sem me dizer uma palavra!

A noite chegou eu fique frustrada, arrasada... poxa parecia esta tão certo! Realmente estava tudo certo, só que eles chegaram na minha casa antes de eu voltar do salão e a minha 'adorável mãe' havia dito que eu não estava em casa e que eu não tiraria foto alguma. As pessoas da revista foram embora, o meu sonho junto com eles e eu só fui saber da VERDADE pela boca do próprio senhor Otacílio que ficou enfurecido por ter que na última hora arrumar outra moça para colocar em meu lugar.

A partir dai ela começou a se envolver em outros relacionamentos e sempre me colocando defeitos em cima de defeitos. Todas as pessoas que eu me relacionava eram maravilhosas para ela até estarem comigo, pois depois que estavam, nenhum mais prestava para ela, mas quando os meus relacionamentos acabavam as pessoas voltavam a prestar para minha mãe.

Tudo, tudo que ela sofreu na vida, ela desejava e deseja que eu passe, exatamente igual ou pior para que eu sofresse a aprendesse na visão dela. Quando me separei de um casamento de 25 anos, ela virou e me disse: O SEU CASAMENTO DUROU MUITO, POIS O MEU SÓ DUROU 18 ANOS'.

As pessoas comentavam que me achavam bonita, simpática, mas era para ela uma ofensa. Os meus cabelos ela até hoje diz: NÃO SEI QUEM ESSA MENINA PUXOU COM ESSE CABELO, pois o meu é uma merda (resumindo, botou um cabelo postiço cacheado igual ao meu e da mesma cor dos meus).

Quando terminei com o comércio em Bambuí, estávamos todos endividados, a ponto de ter atraso nas contas de luz. Olha que a minha luz não tinha nada a ver com a dela, mas ela pegou as minhas contas entrou no ônibus e disse para passageiros que estava indo pagar minhas contas (mentira, simplesmente para me desmoralizar perante as pessoas que me conheciam).

Me colocou para fora da casa que é também do meu pai, por se enciumar de um cara mais novo que ela estava morando. Nessa época era onde eu mais precisava dela, o comércio falindo, meu marido em depressão e o meu filho com apenas dois anos idade. E ainda, sem eu dar motivo algum para ela ter o tal ciúme e eu era era bem casada com o pai do meu filho.

Ela não esperou nem eu desocupar a casa, botou tudo num cômodo que nem porta tinha (brinquedos caros do meu filho, roupas, documentos, lembranças de amigos meus, enfim, tudo foi roubado). Foi onde decidimos tentar uma vida nova no Rio. Recebemos uma proposta e fomos embora.

E ela mesmo sem falar com a gente, procurava saber detalhes da minha vida e se fazia de vítima. Falava que sentia falta do neto, que eu havia botado e neto contra ela, mas a verdade é que ela nunca falava e até hoje e assim. Se faz vitima, mente para ter razão e dei a ela mais uma chance de frequentar a minha casa no Rio e ela mais uma vez fez inferno dentro da minha casa.

Me separei botei minhas coisa na casa de trás (casa do casamento dela com meu pai). Ela arrumou outro cachaceiro que está tirando tudo dela e mais, colocou minhas coisas na rua e não se conteve com isso, pois quer também a parte onde o meu marido trabalha como pintor de automóveis. Diz para todos que eu estou ficando rica no espaço que é dela, que eu pago R$ 800.00 de aluguel por cada carro que o meu marido pinta. Lá não temos água para meu marido trabalhar e ela nunca nos deu água, quem enche os galões são nossos  amigos que trabalham em pipas d'agua, quando sobra, eles nos ajudam.

Então o que acontece é isso, acaba com qualquer filho, esse comportamento narcisista, qualquer pessoa pode desencadear mas quando se trata de uma mãe para um filho ainda mais filha única, dói muito deixa muitas sequelas, é horrível, é um sofrimento que eu não desejo para ninguém. Nada que eu fiz, que eu faço para ela, tem valor, o problema dela é me humilhar, ela quer me ver para baixo, ela quer me ver chorar, ela procura saber pelos meus primos como que está a minha vida, então muitas respondem porque acham que ela é minha mãe, que ela quer saber pelo meu bem, mas não, ela quer saber torcendo para que eu esteja mal. E acabo ficando pois ela está me desestruturando igual ela está agora também seguindo e vigiando até os passos do meu marido.

Mãe narcisista é o fato dela gerar um filho e achar que ela é dona dele e esse filho tem que fazer tudo que ela quer ler a cartilha dela e quando ela começa a ver que o filho está tomando rumos diferentes e que faça coisas que não é o que ela gostaria que fizesse, então ela começa a perseguir, a maltratar, a humilhar, tanto que tem casas também de a mãe ter três filhos e escolher um, o queridinho dela, porque aquele ficará submisso a ela, em tudo. São vários comportamentos diferentes mas a mãe narcisista é assim, ela humilha, ela mente, ela faz críticas à filha ao filho, o negócio dela é humilhar, ver o filho se sentir mal se sentir triste. 

É exatamente assim que me sinto em relação a minha mãe Biológica. Um traste, uma quase ninguém!!!

Agradeço a oportunidade que você, meu amigo Pery, que tanto admiro, que amo tanto suas matérias de valorização e respeito às mulheres e as pessoas, as ajudas que vocês do CulturarTEEN e do Barão de Inohan nos dão, tentando proporcionar dias melhores, me deu e dá a tantas mulheres.

Que Deus me ajude na minha jornada enquanto minha mãe narcisista ainda estiver perto de mim".