segunda-feira, 17 de maio de 2021

Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia é marcado por manifestações virtuais

 

A jovem modelo Saffira Barbosa é uma menina trans


O dia 17 de maio é muito representativo para a população Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti, Transexual e Transgênero (LGBT), pois nesse mesmo dia no ano de 1990 era retirado da lista de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) o homossexualismo. É também por esse motivo que hoje usamos apenas o termo homossexualidade para nos referir a nossa sexualidade.

Com o tempo, essa data passou a ser usada como símbolo do combate à Homofobia que quer dizer basicamente antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional de pessoas LGBT que se manifesta predominantemente através de um comportamento hostil (assédio moral, bullying) e a violência física. Nesse sentido em todo o mundo hoje há muitas manifestações e marchas para tornar visível essa luta de combate ao preconceito das comunidades LGBT.


O Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (em inglês: International Day Against Homophobia, Transphobia and Biphobia), assinalado em 17 de maio, foi criado em 2004 para chamar a atenção para a violência, discriminação e preconceito passado por pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero (LGBT), e por vezes também usado para com os mesmos objetivos para incluir pessoas intersexo, e pessoas com expressões de gênero variantes ou atípicas

A data de 17 de maio foi escolhida especificamente para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde em 1990 de desclassificar a homossexualidade como um distúrbio mental da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), uma das primeiras grandes conquistas da comunidade e do ativismo LGBT+.

Mar Moraes

O Dia representa um marco mundial anual importante para chamar a atenção das pessoas tomadoras de decisão, da mídia, do público, das empresas, de líderes de opinião, das autoridades locais e outras pessoas para a situação enfrentada por pessoas com uma orientações sexual, identidade ou expressão de gênero, ou características sexuais atípicas ou fora das normas de gênero.

Atualmente, a data é assinalada em mais de 130 países, incluindo 37 onde relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são ilegais. Milhares de iniciativas, grandes e pequenas, são relatadas a nível global.

Ariadna

O Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia recebeu reconhecimento oficial de vários Estados, instituições internacionais como o Parlamento Europeu e inúmeras autoridades locais. A maioria das agências das Nações Unidas também marcam o dia com eventos específicos.

Todos os anos é promovida uma “questão de foco global”, o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia não é uma campanha centralizada; sendo assim é um momento em que todas as pessoas podem tirar proveito para agir, em qualquer questão e em qualquer formato que desejem.

Muitas entidades diferentes participam da mobilização global por volta de 17 de maio e, como consequência, recebem muitas denominações diferentes. Algumas organizações adicionam a lesbofobia e o intersexismo como focos distintos. Os acrônimos usados para a data também variam, do IDAHO inicial ao IDAHOTB ou IDAHOBIT. O dia não é uma marca registrada central e todos são livres para se comunicar como quiserem.

Inicialmente gerenciada pelo Comitê da IDAHO, a iniciativa agora é gerenciada coletivamente em colaboração entre redes regionais e temáticas, trabalhando para promover os direitos das pessoas LGBTI e pessoas com expressões de gênero variantes. Essa colaboração reúne organizações e iniciativas nos níveis global, regional, nacional e local.

Saffira Barbosa