Segundo a Organização Mundial da Saúde, é o Mal do Século, apresentando como sinais e sintomas: tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, desestimulo em coisas prazerosas anteriormente, negação de si, como fracassos pessoais, entre outros, podendo se misturar entre si. Também ocorrem oscilações de humor, e, o mais grave, pode levar a pessoa ao suicídio.
A depressão, apesar de ser uma doença de cunho emocional, desencadeia doenças físicas, como as doenças cardiovasculares, enfarto, AVC, hipertensão e, por ser responsável por diminuir o sistema imunológico (como outras causas e doenças), pode desencadear problemas infecciosos e inflamatórios, além de doenças mais severas, como o câncer ou outras doenças imunossupressoras.
Ocorrem alterações químicas no cérebro com os neurotransmissores, como serotonina (hormônio da felicidade, responsável pela regulagem do ritmo cardíaco, do sono, do apetite, do humor, da memória e da temperatura do corpo...), noradrenalina (aumenta a glicemia e é vasodilatadora...) e dopamina (sensação de prazer e humor, capaz de aliviar a dor...)
Fatores psicológicos e sociais não são as causas da depressão e sim, as consequências.
Vale ressaltar que o estresse é um fator determinante para o desenvolvimento da depressão (aliás, não só da depressão...). Falarei do estresse em outro bate papo.
Cerca de 20% da população mundial desenvolve depressão ao longo da vida.
Depressão não é frescura, falta do que fazer e nem é transtorno mental que somente uma classe social desenvolve, então, falta de dinheiro não é causa, assim como término de relacionamento também não, caso contrário, todas as pessoas que precisam de dinheiro e todas as que finalizam um relacionamento desenvolveriam depressão, assim como, nenhuma pessoa rica desenvolveria.
Aqui temos um trio que é responsável pelo surgimento da depressão: genética, meio social (família, amigos, sociedade) e o emocional (quanto de resiliência a pessoa consegue desenvolver ao longo da vida, ou, se consegue desenvolver alguma...).
Para que o transtorno surja, é necessário que a pessoa tenha, pelo menos, duas dessas características. Apenas uma não faz com que a pessoa desenvolva.
Vamos lá, eu explico melhor:
- Genética: se a pessoa tiver uma pré-disposição genética para desenvolver depressão, porque alguém da família tem ou teve, não significa que desenvolverá, mas que tem grandes chances de desenvolver. Entretanto, se ela crescer dentro de uma estrutura firme (família principalmente e sociedade) e desenvolver uma resiliência que a sustente ao longo da vida, ela não irá desenvolver depressão.
- Meio social: família e sociedade. Aqui, se ela, mesmo não tendo algum fator genético, tiver uma família desequilibrada emocionalmente, ela crescerá, muitas vezes, desequilibrada emocionalmente também. Se a sociedade na qual ela cresce não a ampara, pelo contrário, a desestimula, a condena, a recrimina... se, por esses motivos, entre outros, ela não conseguir desenvolver resiliência, então, ela desenvolverá depressão, mesmo não tendo pré-disposição genética.
- Emocional: aqui, se houver uma pré-disposição e não criar uma resiliência, mesmo que tenha o apoio da sociedade, ela poderá desenvolver depressão.
A maioria dos problemas emocionais, se não todos, surgem de traumas desencadeados na primeira infância e, pela própria educação que acaba causando esses traumas.
Muito apego, muito abandono, negligências, agressões (de todas as formas, física, sexual, verbal, etc) geralmente, acontecem na primeira infância e trazem consequências desastrosas para a criança, que, provavelmente, levará, inconscientemente, ou, até mesmo de forma consciente em alguns casos, esses extremos por toda a vida.
Costumo dizer que tudo o que é demais ou de menos faz mal. Por exemplo: muita ou pouca comida desencadeará problemas físicos. Para o emocional, funciona da mesma forma.
Não somos nada se o emocional não estiver equilibrado.
Saber lidar com os problemas que surgem deve ser ensinado desde a infância para que seja criada a resiliência, ou seja, para que a criança aprenda a entender o que se passa ao se redor e saiba lidar com cada situação conflituosa. Por exemplo: hoje temos muitos programas na televisão que, infelizmente, ensinam que as crianças têm a capacidade de ser qualquer coisa de forma muito fácil e, apesar de elas, realmente, terem a capacidade de serem o que querem, não é de forma fácil e isso deve ser ensinado, porém, não colocando em suas mentes que tudo é difícil e complicado, mas, sim, que devemos ter convicção daquilo que se quer e não desistir quando não der certo logo no começo, mas persistir.
Vou dar um exemplo: é como montar uma fila de dominós. Se, no meio da montagem, um cair, levará todos os outros com ele. Se desistir no primeiro fracasso, não verá o resultado final. Estimular a criança a repetir até conseguir, é mostrar que acredita nela.
Bom... a melhor forma de prevenir a depressão, independente da genética, do meio social e do fator emocional, é cuidar da mente (cuidando do estresse emocional) e do corpo (alimentação, atividades físicas, lazer).
Cuidando da mente: leituras, conversas, terapias, meditação, viagens, amigos...
Cuidando do corpo: alimentação (banana, por exemplo, pois é rica em triptofano que faz aumentar a produção da serotonina, que melhora o humor), atividades físicas...
Mas, pensemos que, a banana, por exemplo, não é responsável por evitar a depressão. É somente uma fruta que contêm um componente que ajuda a melhorar o humor... caso contrário, a pessoa vai falar que comeu banana a vida inteira e desenvolveu depressão assim mesmo.
Fica a dica de que é importante compartilhar como a pessoa se sente e, também, é muito importante a outra pessoa saber escutar.
Muitas vezes, as pessoas que estão desenvolvendo depressão querem conversar, mas, nem sempre estamos abertos a escutar, não percebendo a necessidade dela.
Já a depressão em crianças apresenta características atípicas, como agressividade, mau-humor, impaciência... que, muitas vezes, são consideradas má educação. Porém, nem todas as crianças que apresentam esse comportamento estão com depressão...
O acompanhamento de seu pediatra é importante para uma melhor avaliação e tomadas de decisões, ações.
Formas de tratamento.
Além de, muitas vezes, haver a necessidade de fazer uso de medicamentos, realizar terapias é fundamental para uma recuperação de forma mais efetiva.
Os medicamentos, muitas vezes, essenciais, ajudam a controlar o humor do paciente, que muitas vezes, oscilam.....
As terapias são importantes para trabalhar as causas dos problemas que desencadearam a depressão.
As causas?
Os problemas?
Mas desenvolvi depressão por conta disso... e a pessoa pensa que desenvolveu depressão por um motivo específico. Ledo engano.
Essa pessoa já vem acumulando as energias da depressão há muito tempo, muito mesmo, e, por conta de uma consequência de algo que deu errado, a depressão surge.
Para que, de fato, essa depressão seja eliminada, é necessário tratar a causa, e não a consequência, caso contrário, ela voltará em outra consequência igual ou parecida (os conhecidos gatilhos de nossas vidas).
Aqui dou um exemplo: se uma pessoa desenvolve depressão por conta de uma morte, e tratar somente a consequência (morte), todas as vezes que perder alguém, a depressão voltará, entretanto, se ela tratar a causa (o que aconteceu ao longo de sua vida para não lidar bem com perdas), ela não irá se abalar a ponto de outra depressão surgir, porque descobriu e tratou o trauma da qual a fazia desenvolver depressão.
É aqui que entro como enfermeira, terapeuta, psicanalista e massagista.
Atendo pessoas com depressão, de forma geral. Aliás, atendo qualquer pessoa que me procure e necessite de ajuda no contexto emocional.
Como enfermeira: oriento com relação aos cuidados com a parte física, extremamente importante.
Como terapeuta: trabalho a parte energética da pessoa com: reiki, cromoterapia, meditações, reflexologia, massagem, entre outras terapias. Às vezes, é necessário mais de uma terapia para que o resultado surja de forma mais eficaz. Exemplo: reiki e cromoterapia. Gosto de mesclar o reiki com meditação. Dá um excelente resultado, já na primeira sessão.
Como Massagista: Em alguns casos, a massagem é importante nas primeiras sessões para aliviar as tensões da parte física. Entretanto, não é necessária em grande parte dos pacientes. Porém, gostam, porque, realmente, é uma terapia que traz alívio físico imediato.
Como psicanalista: trabalhamos o emocional da pessoa (eu e a pessoa), através de sessões de análises, ou seja, muitas conversas, muitas mesmo.
Geralmente, as consultas presenciais duram em média de duas a três horas, uma vez por semana.
Já as consultas on-line (WhatSap), são realizadas com tratamento de enfermagem e psicanalista e podem ser de segunda a sexta-feira, a qualquer horário e a devolutiva vai acontecendo em horários alternativos.
Maiores informações pelo WhatsApp: (11) 98135-4441 – contato através de mensagem.
Quer saber mais sobre mim? Acesse a matéria contida neste link: https://culturarteenpr.blogspot.com/2022/07/solange-pereira-um-novo-sol-nas-pagina.html