Ela acordou e vestiu um sorriso.
Saiu da cama se sentindo dona do mundo, como se pudesse desenhar uma realidade paralela – e só dela.
E podia.
Naquele dia, naquele naquela hora, naquela manhã ela podia.
Com aquele sorriso, ela podia tudo. Abraçou a rotina com tanto carinho, tanta paixão que até a rotina sorriu.
A moça passou a trilhar o próprio caminho e trocava, constantemente, os trilhos pelas trilhas, desenhando seu próprio destino, com calma desmedida e paciência infinita.
Priscila Tabaczinski