segunda-feira, 25 de julho de 2022

SOLANGE PEREIRA: UM NOVO SOL NAS PÁGINAS DO CULTURARTE


O nome dela é Solange Cristina Pereira (56), paulista e paulistana, mora atualmente na Vila Império, na capital paulista. Gosta de ser chamada de Solange ou do SOL, mas como disse o jornalista Pery Salgado (editor do CULTURARTE), vamos chamá-la de SOL, afinal ela veio para  passar o seu brilho para os demais.

Enfermeira, professora, palestrante, terapeuta holística, psicanalista, é um ser guiado por Deus.

Aceitou o desafio de ser colunista do CULTURARTE e estreia hoje, se apresentando, dizendo que realmente ela é, o que faz, o que gosta de fazer e o que veio fazer em benefício dos demais, sempre com a certeza que QUANTO MAIS AJUDA, MAIS É AJUDADA.

E é com essa mulher linda, forte, de presença e sorriso marcantes, literalmente um mulherão que bateremos nossa papo de hoje, e tenham certeza, ela nos apresentará uma linda história de vida e de motivação, um grande exemplo a ser seguido.


CULT: Uma alegria ter a SOL, ter este SOL iluminando as páginas do CULTURARTE e os diversos locais de palestras e workshops que produziremos juntos. Gostaria, que falasse sobre você, se apresentasse, contasse sua história, sem economizar nas palavras e nos esmiuçando os detalhes.
SOL: A alegria é minha por esta grande oportunidade. Então vamos lá; em minha vida, sempre procurei. Procurei o quê? Não saberia te responder até pouco tempo atrás.

Posso dizer que, de tanto procurar, quase me encontrei, porém, ainda sinto que está faltando algo. Sinto que sempre faltará algo.

É uma busca constante de algo que me complete.

Meu nome é SOLANGE CRISTINA PEREIRA. Comecei cedo a minha busca profissional. Aos 10 anos trabalhei meio período em uma lojinha próximo de casa para poder comprar um presente para minha mãe e para meu pai (era 24 de dezembro e mamis teve que ir na loja autorizar. Ela não lembra, mas eu lembro, rsrsr) e dava aulas de recuperação para crianças que estavam no ensino fundamental um (primeira, segunda e terceira séries. Eu estava na 4ª série). Sempre amei dar aulas. A partir dos 13 anos já arrumei emprego em uma loja de camiseta, e, após alguns anos, no centro da cidade de São Paulo, com advogados, engenheiro, dentre outros.

D. Neuza, Sr. Pedro (mãe pai), 
Sandra (a irmã mais velha) e Sol


O engenheiro disse para eu fazer engenharia que ele pagava a faculdade, devido ao meu interesse pelo serviço e desenhos, mas eu disse não. A firma de advocacia que trabalhei também disse para eu fazer a faculdade de direito e, novamente, eu disse não. Burrice? talvez, ou – e acredito muito nisso – não era para ser.

Nunca deixei de trabalhar e continuei na busca de não sei o quê. Fiz curso de massagista, cabeleireira, depiladora, fui manicure, faxineira (quando ficava desempregada, não me apertava, pois, sempre dava um jeito de conseguir dinheiro) entre outros.

Trabalhei como cabeleireira, manicure, depiladora, etc..., em média, 20 anos atendendo várias pessoas, cada uma com sua personalidade, e com seus problemas, e, como todos sabem, somos quase “terapeutas”, pois, fazemos muita amizade nesse ramo e nos tornamos confidentes da maioria das clientes.

Sempre amei a área da saúde e dizia que se fizesse faculdade seria de medicina ou enfermagem e, aos 41 anos fui fazer faculdade (de enfermagem) simplesmente, porque uma amiga fez o vestibular e resolvi fazer também. Tipo fazer o vestibular por brincadeira. Tanto que disse: “não vou estudar, se tiver que entrar é porque Deus quer”. E entrei. Então Deus quis!


Foi difícil conseguir pagar, e olha que a faculdade em questão tinha um super desconto no primeiro ano. O problema era pagar as rematrículas – semestrais - que eram dois meses juntos. 

Chegou ao final do primeiro ano e disse: agora acabou a brincadeira. Eu não tinha de onde tirar dinheiro para pagar a rematrícula. E eis que uma tia – que amo muitíssimo – me liga e pergunta se eu tinha acabado o semestre e se tinha passado sem ficar de “recuperação” em nenhuma disciplina. Com a resposta positiva, ou seja, que tinha passado em tudo (não tinha dinheiro para pagar recuperação – então tinha que estudar muito), ela me disse que daria de presente de natal a rematrícula. Chorei tanto no telefone - me emociono até agora e sempre que conto essa história. Então, novamente, eu disse, é porque Deus quer. E fiz. Todo final de ano ela me presenteava com a rematrícula.

Ao longo do percurso da faculdade, vi muitos colegas desistirem por conta do valor que ia subindo a cada semestre – o desconto foi sendo retirado aos poucos.

Na época, eu tinha um fusca e dizia que, se fosse necessário, venderia para ajudar a pagar a faculdade no último ano. Resumindo, foi roubado no final do penúltimo ano.

Mas eu acreditei que terminaria a faculdade. Era um sonho meu fazer enfermagem. Ser enfermeira. Eu tinha o curso de auxiliar de enfermagem e já havia trabalhado em UTI, como atendente, então sabia que era a profissão que queria, porém, minha preferência era seguir na área da docência.

Em casa eu tinha, como tenho até hoje, as obrigações financeiras, como a conta de telefone, minhas cachorras, ajudar nas despesas domésticas, entre outros gastos que sempre aparecem e que a maioria das pessoas também têm e sabem que, muitas vezes, é complicado conseguir arcar com essas despesas.

Fiquei preocupada, pois não havia desconto para o último ano e o valor era salgado.

Então, minha vizinha, me convidou para cuidar da mãe dela, meio período (ela teve doença de Alzheimer – fase inicial), após a faculdade (estudava no período da manhã). Aceitei no ato, claro. Então, cuidava da mãe dela e atendia minhas clientes em horários alternativos. Uma loucura!!!


Também, na época, eu já era fiscal de uma empresa que presta serviços para concursos e, uma amiga que era coordenadora, me chamava todo final de semana – quando tinha concurso, lógico – para trabalhar aos domingos.

Também, meu irmão me ajudou nos últimos meses da faculdade com determinado valor.

Posso dizer que o último ano foi o mais fácil para pagar, por incrível que pareça. Com o valor pago pela vizinha, minhas clientes (que foram escasseando cada vez mais), os concursos, meu irmão e, milagre de Deus, consegui pagar sem maiores preocupações, mantendo as minhas obrigações financeiras de casa. Digo milagre de Deus, porque muitas vezes, fazia as contas de quanto tinha entrado no mês e não fechava o valor gasto, porém, não tinha faltado. Mistérios de Deus.

Sou muito agradecida a todos que me ajudaram a começar minha carreira. Gratidão eterna.


Após finalizar a faculdade resolvi começar pós graduação e fiz a 1ª pós na área da docência. Quando finalizei o estágio em determinada escola, fui convidada a fazer parte do corpo docente. Vibrei. Amei. Me realizei.

Parti para a minha 2ª pós graduação em Psiquiatria e Saúde Mental. Costumo dizer que, com essa pós graduação, me libertei de muitas negatividades e crenças impostas na infância que já estavam enraizadas a longos anos. Me tornou uma pessoa mais independente e mais adulta.

Após, fui para minha 3ª pós graduação, relacionada a Dependência Química e Interdisciplinaridade. Me ajudou a quebrar vários preconceitos que eu carregava relacionados a esse tema. Tive muitos problemas de dependência química dentro de casa. Três vezes. Irmã. Tio. Sobrinho.

Comecei o primeiro mestrado, porém, eu tinha acabado de ser contratada em uma empresa/escola e não me foi autorizado participar da última disciplina obrigatória para iniciar a pesquisa de campo. Era justamente em horário que eu lecionava. Tudo bem, não era para ser.


Comecei minha 4ª pós graduação online em uma universidade (que não vou citar o nome para não sofrer processo), mas que, na hora de realizar o TCC ficou devendo orientador, plataforma, estrutura, ética, e tudo o que não se espera de uma empresa que deveria auxiliar a formação de profissionais e não dificultar. Passei tanto nervoso que me dava dor física, além da empresa/escola estar me cobrando a formação. Melhor deixar essa história para lá.

Comecei meu mestrado (que finalizei, graças a Deus e a meu esforço) de gerontologia e, hoje, sou mestre em gerontologia, com muito orgulho.

Ao longo desses anos de estudo, realizei outros cursos livres, que não sinto necessidade de citar aqui.

Contudo, o Reiki acho necessário, então em 2017, fiz o Reiki Usui nível I e II.


Em 2018, graças a Deus, recebi minha tão esperada demissão.

Abri meu espaço/escola para cursos livres – que tenho até hoje (2022) – porém, devido à pandemia do coronavírus, fechei a estrutura física e fiquei somente com cursos online.

Mesmo com todo esse percurso profissional, sentia que faltava algo. Sempre gostei da parte holística e cobro muito de meus alunos cuidados holísticos com seus pacientes.

Então resolvi estudar cursos da área das terapias holísticas. Fiz vários. De alguns não senti afinidade, mas de outros, gostei tanto que já me sentia atendendo e ensinando.

No momento, sinto que integrei duas partes importantes na área da saúde. Cuidar do corpo, da mente e do espírito, fechando o ciclo universal do ser humano. E poder passar esse conhecimento para meus alunos.

Mas, estando inquieta e sentindo que ainda estava faltando algo para complementar a minha parte profissional, pesquisei, pesquisei, pesquisei e encontrei algo que poderá finalizar a minha busca (ou não, vai saber).

Então, em abril de 2021, dei continuidade nos estudos.

Ingressei no curso de Psicanálise. É uma tríade profissional que vejo como sendo fundamental para prestar um atendimento completo, tanto na área clínica, quanto na da docência.

- Como enfermeira, tendo um conhecimento científico de problemas de saúde de amplo espectro (físico, mental, psicológico, emocional, espiritual)

- Como Psicanalista tendo um conhecimento profundo na área da mente (seu funcionamento, consequências e geradores de problemas, soluções...)

- Como Terapeuta Holística, conhecedora de tratamentos voltados a minimizar e/ou melhorar todo os tipos de sofrimentos do ser humano (físico, mental, psicológico, emocional, espiritual).

Conto um pouco da minha jornada profissional, não para querer dizer que sou melhor ou que tenho e outros não. Ninguém é melhor que ninguém. Basta querer que você alcança.

E, no presente momento estou finalizando o curso de Psicanálise (agosto irei concluir), e ao término, darei continuidade com o Doutorado em Psicanálise, para me aperfeiçoar cada vez mais e, assim, poder, de alguma forma, auxiliar pessoas que buscam auxilio.

Mas, resolvi escrever um pouco da minha jornada profissional para mostrar a vocês, meus leitores, que, quando eu digo EU SOU, é porque, realmente EU SOU.

EU SOU ENFERMEIRA, EU SOU TERAPEUTA HOLÍSTICA, EU SOU PSICANALISTA, EU SOU UM SER GUIADO POR DEUS

Agradeço a todos que fizeram e fazem parte dessa minha jornada.

Àqueles que acreditam em mim, peço que Deus abençoe.

Àqueles que não acreditam, peço que Deus abençoe ainda mais, iluminando o caminho de cada um, para que, ao invés de torcer contra, procurem se melhorar, por que a lei da ação e reação, a lei do retorno, que é inevitável, não retorne e devolva em dobro, o que desejam a mim. É isso!!!

CULT: Nossa, que história, que garra. Parabéns! Você falou então que ministra seus cursos hoje de modo on-line, mas e os atendimentos, os faz de modo presencial e on line?
SOL: Atendimento on-line, por enquanto. Trabalho com tudo dentro de relacionamentos, familiares, conjugais (depressão, ansiedade), relacionamento em conflito. Atendo através de marcação pelo meu celular 11 98135-4441.

Como citamos acima, SOL é corintiana (ou como gostam os verdadeiros paulistanos, ela corinthiana, com th) e suas cores preferidas são o branco, preto e o vermelho, não por acaso, as cores do timão.


Sua bebida preferida é o vinho seco. Come de tudo sem pecado, mas moderadamente, mas deixa claro que não convive com berinjela e doce de leite. Adora Yakisoba e lasanha.

Como também já citamos, é literalmente um mulherão (1,64m vestindo manequim 42 ou 44) e gosta de se vestir com calça (diz que não usa saia por causa da barriga (que barriga????), gosta de blusas e salto não muito alto.

Quando perguntamos sobre sua preferência dentre tv, internet, livro e cinema, ela foi eclética e informou que gosta de tudo um pouco, da seguinte forma: livro nos ônibus e no metrô, tv e internet em casa, internet no trabalho e cinema como lazer. Inclusive destacou como seus livros de preferência, a trilogia de Robson Pinheiro (autor espírita) e "O poder do subconsciente" de Joseph Murphy, e como filmes, "A ilha do medo" e "A casa dos espíritos".

Gosta de passear em campos, praias, locais que faça bem para seu espírito e como sonhos e desejos, disse que quer viver palestrando além de viver um grande amor, o que ela afirma ser o sonho de todas as pessoas. 


CULT: Recado para as pessoas e principalmente para as mulheres (preferencialmente aquelas que passam por problemas que você explora).
SOL: Se ame e se respeite. Se você não se amar e não se respeitar, ninguém te amará e nem te respeitará. Nessa linha!

Esta é SOLANGE CRISTINA PEREIRA, nossa SOL, nosso SOL, que a partir de agosto estará nos iluminando cada vez mais com seus textos, explicações e orientações. Mas sempre que precisar, entre em contato com ela, pelo celular e whatsapp 11 98135-4441.

A partir de agosto, ela estará aqui mensalmente conversando e tirando suas dúvidas, em matérias incríveis.