terça-feira, 30 de maio de 2023

CÁSSIA MATTOS PARTICIPA DA CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA. O CÂNCER EM MULHERES DE MENOS DE 40.

 Quais as diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas? 

Câncer de mama antes dos 40 anos tem alto potencial de ser invasivo


Uma pesquisa com 714 biópsias de mama realizadas em São Paulo revelou que 35,7% (255) tinham a forma invasiva da doença. Nesta fase, o câncer invade outras camadas celulares e ganha a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo, em um processo chamado de metástase.

O estudo, feito pela AFIP (Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa), analisou biópsias feitas entre 2015 e 2017, em mulheres com idade igual ou inferior a 40 anos, atendidas na rede pública da cidade de São Paulo.

Entre as pacientes que tiveram o câncer invasivo, 22,7% apresentaram diagnóstico de tumor triplo-negativo. Os cânceres recebem esse nome porque testam de forma negativa para os receptores de estrogênio, progesterona e fator de crescimento epidérmico humano, ou seja, não respondem bem ao tratamento. 

Esse subtipo, que representa, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), cerca de 15% do total de casos de câncer de mama, é agressivo, de rápida evolução e tem maior chance de recidiva (quando a doença volta a aparecer, mesmo após o tratamento).

No mesmo estudo, foram encontradas 52 pacientes (20,39%) com o tumor HER2 positivo, também agressivo e resistente, mas que tem tratamento eficaz aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde julho desde ano.

A quantidade de jovens mulheres afetadas pelas formas mais agressivas da doença é um alerta para o desenvolvimento de novos métodos diagnósticos mais eficazes, rápidos e de maior acessibilidade, assim como tratamentos mais específicos, de acordo com o biomédico Guilherme Moreno, autor da pesquisa.

Câncer de mama em jovens nem sempre é hereditário

Ter casos de câncer de mama na família não é o principal fator de risco para desenvolver a doença — a origem hereditária representa menos de 10% dos casos. A maioria dos tumores de mama (90% a 95%) é causada por mutações genéticas não hereditárias, ou seja, associadas a fatores ambientais e reprodutivos, diz Guilherme Ilha de Mattos, mastologista do corpo clínico do IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer).

Fatores ambientais se referem ao estilo de vida, como alimentação, prática de atividade física, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabagismo. Já fatores reprodutivos estão relacionados ao tempo em que a mulher fica exposta, ao longo da vida, ao estrógeno, hormônio feminino produzido pelo próprio corpo.

"Se a menstruação começa cedo e termina tarde, aumenta o tempo de exposição da mulher a este hormônio. O estrogênio estimula a proliferação celular da mama", explica Mattos.

Veja a seguir os fatores evitáveis do câncer de mama: 

Terapia de reposição hormonal (TRH) após a menopausa: o risco é maior entre usuárias, especialmente quando por tempo prolongado. Nas mulheres que tiveram o útero removido e, portanto, fazem apenas a reposição com estrogênio, o risco parece aumentar apenas após 10 anos de uso. É por isso que mulheres submetidas à terapia devem ser bem acompanhadas pelo médico, e quem já teve câncer ou tem casos na família deve evitá-la. Vale lembrar que a suplementação com fitoestrogênios também deve ser supervisionada pelo médico;

Ingestão de bebida alcoólica: mulheres que consomem mais de uma dose de álcool por dia ou que exageram regularmente têm risco mais alto;

Sobrepeso e obesidade: a adiposidade interfere nos hormônios e, portanto, pode ter um papel importante para o câncer de mama;

Tabagismo: há alguma evidência de que fumar também aumenta esse tipo de câncer;

Pílula anticoncepcional: o uso é considerado fator de risco pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer). Segundo o Inca, estudos sobre o tema têm resultados contraditórios;

Dieta: alguns estudos condenam o consumo excessivo de carne vermelha e processada;

Produtos químicos: muitas pesquisas têm sido feitas para avaliar o papel de substâncias químicas nesse tipo de câncer, mas ainda não há resultados claros.

Detecção precoce 

O Ministério da Saúde não recomenda mais o autoexame das mamas como método de rastreamento. A orientação é que a mulher realize a autopalpação/observação das mamas sempre que se sentir confortável para tal —seja no banho, seja na troca de roupa, seja em outra situação. Sempre que houver alguma alteração suspeita, deve-se procurar esclarecimento médico. 

Em outras palavras, conhecer a própria mama e ficar atenta a eventuais alterações é o mais importante para evitar um diagnóstico tardio. Além disso, é importante que as mulheres consultem o ginecologista ao menos uma vez por ano —ou mais, se necessário —, para que o profissional realize a palpação da mama e solicite exames de imagem, se necessário. 

A Sociedade Brasileira de Mastologia indica que a mamografia seja feita regularmente a partir dos 40 anos. Já o Inca e o Ministério da Saúde recomendam a realização do exame apenas a partir dos 50 anos, para evitar o risco de falsos-positivos e cirurgias desnecessárias.


CÁSSIA MATTOS PARTICIPA DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA

O nome dela é  Cassia Mattos de Alcântara (33), solteira, mãe de dois meninos lindos, o Davi (12) e o Pedro (9). Filha de Aurea de Aguiar Mattos e Caio Pedro de Alcântara (mais conhecido como "seu Caio do carvão Flamengo), ela nasceu São Gonçalo, mas assim que nasceu veio para Maricá de onde nunca mais saiu. Mora no bairro do Flamengo.

Técnica de Enfermagem, após se formar trabalhou por vários anos no hospital Conde Modesto Leal, onde só deixou grandes amigos e aonde ainda é muito querida. Atualmente trabalha no Azevedo Lima e no hospital municipal de São José do Imbassai.

Ela passou por enormes problemas de saúde após um gravíssimo acidente, mas conseguiu superar tendo uma nova vida. Conheça a história de superação de Cássia acessando https://culturarteenpr.blogspot.com/2023/03/cassia-mattos-menina-que-ressurgiu-das.html.


COMO A MULHER E A PROFISSIONAL DE SAÚDE SE CUIDA NA PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA

"O outubro rosa existe desde os anos 90, acolhendo não só a luta de conscientização do câncer de mama, mas também ao câncer de colo do útero. 

O símbolo mundial referende ao outubro rosa é um laço da mesma cor, que estimula o uso na população para sempre relembrar, de forma visual, outras pessoas sobre a prevenção do câncer. 

O câncer de mama é o tipo mas frequente da doença que acomete as mulheres no Brasil, devido ao desenvolvimento multiplicado das células da mama que forma o tumor maligno.

O primeiro passo é o autoexame, o segundo é marcar uma consulta com seu médico e o terceiro? Lembrar uma amiga sobre a prevenção diária do câncer de mama e não apenas no mês de outubro! Seu corpo é o seu abrigo, por isso não deixe de cuidar dele com muito amor. Faca o autoexame e previna-se contra o câncer de mama sempre, todos os dias. Apaixone-se por você todos os dias!" explicou Cássia.

"Hoje o meu amor, o meu cuidado vem através do autoexame diário. Vou ao ginecologista de seis em seis meses, faço ultrassom de mama como prevenção e já realizei uma vez a mamografia, mas após os 40, com certeza farei todos os anos. Prevenir será sempre o melhor remédio", concluir Cássia que ficou em segundo lugar no concurso para escolha da Musa Sênior de Maricá 2023.


Modelo: Cássia Mattos, Técnica de Enfermagem, gata Verão 2023, Vice-campeã do Musa Sênior de Maricá 2023
Fotos: Roberto Silva
Locação: Restaurante Costela Fogo de Chão 
(Espraiado - Maricá - RJ)
Realização: PR PRODUÇÕES