Assim que revelada, a lista dos concorrentes ao ‘Oscar do MMA’ da temporada 2016 chamou a atenção pela fraca presença de brasileiros. Representado apenas por mulheres, o País contou com indicações mais do que esperadas: Amanda Nunes e Cris ‘Cyborg’ concorrendo ao prêmio de atleta do ano e Jhenny Andrade, pela terceira vez a única brasileira disputando o título de melhor ring girl do ano.
Mas qual seria o segredo da modelo de 28 anos nascida no interior de São Paulo? De acordo com ela mesma, a experiência de trabalhar em eventos, comerciais e programas de TV, dinâmica que teve início aos seis anos de idade, garantem não apenas maior naturalidade com a exposição midíativa, mas também maior proximidade com os fãs em comparação com as demais ring girls brasileiras.
“Cada uma tem seu brilho e seu perfil”, afirmou, em conversa com a reportagem da Ag. Fight. “Não só as brasileiras, como as americanas, as inglesas… Cada um tem sua beleza e simpatia, seu modo de lidar com o público. Talvez eu me destaque um pouco mais pelo fato de lidar com mídia há muitos anos, já trabalhar com mídia faz tempo, ter meu canal no Youtube… Isso contribui para que eu fique mais próxima dos seguidores e fãs e mais presente na vida deles. Ajuda a lembrarem de mim”.
Garantindo surpresa por ter sido indicada mais uma vez, a modelo prometeu mais empenho do que nunca. Após duas temporadas de destaque no cenário mundial, Jhenny afirmou que fará uma campanha na internet e usará todas as suas redes sociais para contar com o apoio de todos os fãs.
“Quero muito ganhar, estou com aquela raça de brasileiro que não aceita perder [risos]. Mas esse ano estou fazendo campanha e pedindo voto. O público vai enjoar de tanto que eu vou pedir voto [risos]. Temos que nos ajudar, assim evoluimos. […] Acho que chegou a hora desse prêmio vir para o Brasil. A emoção seria muito grande. Mas estou acreditando muito”, garantiu.
Com o apoio dos fãs brasileiros garantido, também chama a atenção a aceitação que Jhenny tem no mercado americano. Simpatia ou beleza, características prioritárias para sua função, não podem ser levadas ao ponto de serem diferencial para garantir a ela esta abertura.
“Minha aceitação com fãs americanos é muita positiva. Não sei porquê exatamente, não sei porquê só eu de brasileira… O público escolhe com quem eles ficam mais a vontade ou se identificam mais com a simpatia. É engraçado, porquê muitas pessoas acham que eu sou americana [risos]. Não sei se pelo cabelo, pelo nome… A aceitação pode ser por isso também”, analisou.