Crescer assusta.
Mudar assusta.
Evoluir assusta.
Todo processo de desenvolvido assusta, porque é sinal de que estamos aprendendo a quebrar padrões e superar as nossas sombras.
Sair da zona de conforto, desconforta. Porém permanecer nela nos atrofia. Ela não é necessariamente uma zona cômoda. É apenas um lugar familiar, com velhas dores que já são conhecidas, com sombras e traumas que negamos para não lidarmos com eles. Ela é conhecida, contudo jamais expansiva.
Para crescer de verdade precisamos ir para além dos muros que construímos em torno das nossas emoções. Dói e assusta sair desse casulo interno que criamos e mergulhar no novo. Mas é exatamente o que nos permite voar!
Não é um processo fácil. Romantizar a cura é um engano, tão grande quanto achar que trabalhar a espiritualidade e o desenvolvido pessoal é viver cercado de luz. Na verdade, ele é um encontro com nossas próprias sombras.
Nesse processo enfrentamos nossos traumas, às vezes vemos pessoas se afastarem de nós, trocamos hábitos, mudamos de lugares, redefinimos velhas verdades.
Às vezes caímos, e nos levantamos de novo.
Às vezes nos achamos incapazes e pensamos que não estamos progredindo, mas então algo em nós desperta novamente e continuamos a caminhar.
E pouco a pouco percebemos uma nova percepção nascer em nós, vemos o mundo diferente, fazemos nossas conexões, destravamos habilidades, sentimos a existência pulsar de modo mais intenso em nós. E então percebemos que depois da dor do início desse processo, encontramos aquilo que realmente buscávamos: nós mesmos!
Porque mudar e crescer pode ser assustador no começo, mas é lindo no final e compensador!