Nascida e moradora de Socorro, no interior de São Paulo, filha da modelo Adriana Walker, Roana Bianchini Domingues (21), parece uma boneca de porcelana, mas por trás de toda essa beleza e delicadeza, está uma menina forte, guerreira, que já passou por incontáveis problemas desde pequenina, junto com sua mãe e irmãos. Seu grande sonho é ser modelo para todos os tipos de trabalhos e mais uma a PR PRODUÇÕES está aqui, abrindo portas e mostrando para o mundo o potencial desta linda mulher. Pedimos para Roana para contar sua história:
Roana: Poxa, quero agradecer muito à vocês a oportunidade que estão me dando, ajudando a realizar meu grande sonho. Vou contar um pouco da história da minha vida.
Minha infância foi uma infância normal mas sempre fomos pobres. Minha mãe (Adriana Walker), vendia roupas, vendia DVDs piratas para trazer algo para nossa casa, mas o sonho da minha mãe sempre foi que eu e minha irmã gêmeas fossemos modelos. Ela sempre quis isso e com muito trabalho com ajuda do meu pai teve, eles aproveitaram que teve um concurso na minha cidade de Miss e Mister para todas as idades. Minha mãe juntou o dinheiro da inscrição, foi para São Paulo (capital) onde comprou roupas caras e lindas para mim, para minha irmã e para meu irmão mais velho também e colocou nós três para desfilar mas infelizmente não ganhamos nada.
Minha mãe ficou muito triste porque era o sonho da vida dela, na verdade ela que queria ser modelo, mas ela não pode pois se casou, teve filhos aí ela transferiu esse sonho para mim e para minha irmã.
Eu nunca quis muito, sempre gostei mais de jogar bola mas com o passar do tempo tudo foi se complicando e minha mãe não podia vender mais os DVDs por serem piratas e a polícia não deixou mais minha trabalhar com este produto e ela ficou arrasada porque era o que ela gostava de fazer, já que o sonho de ser modelo para ela era impossível na época.
Eu assistindo tudo isso, torcendo sempre que desse tudo certo, aí quando eu estava com os meus 13 anos minha mãe começou a me levar para sair com ela em lanchonetes, passeios, para conhecer pessoas que poderiam me ajudar.
Namorei várias vezes, mas não deu certo e como eu e minha irmã sempre procuramos ajudar minha mãe pegávamos roupas com muito sacrifício que ela comprava em São Paulo às vezes eu pegava roupa usada para vender e eu e minha irmã saíamos para vender essas roupas de bicicleta para ajudar minha mãe.
A gente ia para ganhar um dinheiro mas os vizinhos não pensavam assim, achavam que a gente ia se prostituir eles sempre pensaram mal de mim, da minha irmã e da minha mãe e até hoje falam mal de nós.
Andando pela rua para tentar vender as roupas, acabei conhecendo um guarda municipal, me apaixonei loucamente por ele. Ele me deu falsas esperanças. Na época era uma menina, tinha 15 anos fiquei apaixonada, me entreguei totalmente sofri muito na época mas graças a Deus passou.
Quando estava com 18 anos mais ou menos a gente ajudava em casa como podíamos porque aí era só eu, minha irmã minha mãe e meus dois irmãos, o mais velho foi embora nos abandonou numa situação terrível passamos até fome, chorava muito de desgosto, minha mãe também nervosa com depressão não estava conseguindo vender quase nada perdendo até vontade de viver, pensei até em me prostituir, todos nós estávamos muito tristes.
Aí graças a Deus apareceram algumas faxinas para eu fazer. Eu ia, minha irmã também e a gente começou a fazer muitas faxinas e vamos até hoje, mas antes disso, eu conheci um homem quando eu tinha mais ou menos 19 anos. Ele gostou muito de mim e eu vi ele como uma pessoa muito boa mas não estava apaixonada e ele serviu como um pai especial, pois era muito mais velho do que eu, mas ele falou que ia me ajudar a me tirar daquela pobreza que eu estava vivendo. Eu me animei fiquei com ele (ele era casado e acabou deixando de ser apenas um pai para mim) passou a ser meu homem, meu COROA e o melhor de tudo foi que ele não me proibiu de nada porque ele também tinha uma mulher e ele me ajudava em tudo que eu precisava.
Aí conheci um outro rapaz comecei a namorar conversei com meu coroa que me ajudava e ele aceitou a situação porque estava gostando muito de mim, mas o meu novo namoro durou pouco, só três meses porque eu não aguentava mais, nada me acrescentou, só queria meu corpo e eu preferi ficar com o que me ajudava. Fiquei com ele, mesmo ele servindo de meu pai, que fazia amor com sua filhinha, mas um dia a gente brigou e ficamos separados por uns dias. Eu com raiva arrumei logo um outro rapaz jovem, bonito, gostei dele, mas também ele não me deu valor algum era um homem sem futuro que só queria sexo, se aproveitar do meu corpo que sempre chamou muita atenção."
GRAVIDEZ
"Naquele meio tempo, minha menstruação não veio, aí eu deduzi que estava grávida do rapaz sem futuro que eu tinha saído, chorei muito, fiquei quase louca naquela situação, grávida, achando que perderia o meu COROA e toda a ajuda que ele me dava, mas minha mãe me apoiou muito, falou que não ia me abandonar, ia me ajudar a criar o bebê e isso me ajudou demais, fez eu me animar com a gravidez.
Falei ao meu COROA que me ajudava que estava grávida de um rapaz e ele me aceitou assim mesmo porque diz que me amava demais. Acompanhou a minha gravidez os nove meses, ficou do meu lado, já o rapaz não quis nem saber, apareceu três vezes na minha casa e depois sumiu.
Nasceu uma menina linda que dei o nome de Kimberly, mas estava triste pois eu tinha certeza que o pai era o rapaz jovem sem futuro que só queria meu corpo, mas aí o meu COROA que estava comigo e nunca me abandonou apesar de tudo, pediu o DNA e falou que poderia ter chance dele ser o pai de Kimberly.
Fizemos o DNA e para enorme surpresa e alegria - que eu quase desmaiei na hora do resultado - o pai da minha bebê não era o cara jovem sem futuro e sim o homem que servia de meu pai, ele é o pai da minha filha e estamos juntos até hoje, quase três anos. Ele se separou, me assumiu totalmente e ele me ajuda em tudo o que pode (muito ciumento, mas aceito) e hoje estou feliz com a minha filha.
Vi a felicidade da minha mãe querendo ser modelo de qualquer maneira e depois que vocês da PR PRODUÇÕES abriram as portas para ela, contando a história da vida dela e fazendo outras matérias, ela se sentiu feliz, uma outra mulher, valorizada, respeitada e então ela conversou muito comigo, me incentivou demais e agora mais que nunca eu quero ser modelo e com certeza junto com a minha mãe se Deus quiser.
Estou pronta para todos os tipos de trabalho, inclusive para ser modelo, acompanhante de luxo e atriz pornô (um fetiche que tenho).
Aproveito então essa oportunidade para deixar meu contato para possíveis trabalhos: (19) 97126-4331, celular e whatsapp", contou Roana.
Determinada sempre em se superar e vencer, Roana é torcedora do São Paulo, adora vodka, sua comida preferida é uma suculenta lasanha e sua cor preferida é o azul.
Com o ensino fundamental completo, ela está se dedicando na construção de plataformas de conteúdo adulto para ajudar no orçamento familiar.
Roana: "Agradeço a Deus pela minha vida e por nunca ter nos abandonado. Agradeço a força e amizade da minha mãe. Agradeço ao meu paizinho, meu homem, pai da minha filha e agradeço à vocês pela oportunidade de me lançar e me apresentar para o mercado.
E que todas as meninas acreditem que são capazes de tornar sonhos em realidade. Um beijo para todos os leitores do CULTURARTE", conclui Roana.
Essa é Roana Bianchini Domingues, a nova modelo do mercado brasileiro, prontinha para todos os tipos de trabalhos.