NINGUÉM TEM CORAGEM DE FALAR MAIS EU TENHO...
Quando EU, MÃE estiver brigando com o MEU FILHO, não se metam, eu sei muito bem o que estou fazendo, não me digam "Ah deixa o menino(a)!" Não deixo não, você diz que na sua casa ele pode fazer o que quiser e ele vai achar que na casa de todo mundo pode. Seja aonde for quem vai aguentar sozinha a falta de educação dele sou eu.
Então deixa eu brigar com o meu filho o quanto eu quiser. Melhor eu ser uma mãe chata do que uma sonsa e folgada!
Se não cortar de agora, cresce uma criança mimada, mal educada e sem limites.
Mari Souza
Pôr limites nas suas crianças formará adultos responsáveis
Muitos pais, por exemplo, têm dificuldade de colocar limites.
Há quem sempre associe “limites” com “opressão”, mas não há nenhuma relação entre essas duas palavras quando o assunto é educar.
A verdade é que colocar limites é o mesmo que guiar a criança para o caminho certo, para o crescimento físico, emocional e espiritual.
Por outro lado, a falta de regras promove o desrespeito, a agressividade e o total desequilíbrio na mente dos pequenos, principalmente quando são frustrados.
É claro que nenhum pai ou mãe nasce sabendo como educar, mas há muitos estudos e pessoas experientes que podem nos orientar:
1. Seja objetivo
Evite enrolar muito para dar uma ordem.
Palavras curtas têm os melhores resultados.
2. Dê opções
Um exemplo seria: no momento da vestir a roupa, diga: “Você escolhe as roupas para vestir ou eu?”.
Dessa forma, a criança pensará que ela tem controle, mas no final acabará fazendo o que você quer.
3. Seja firme
É ser firme, falar com seriedade.
As crianças entendem melhor que uma regra é válida não quando você grita ou descabela, mas quando a mantém constante.
Por exemplo, se a hora de dormir é às 21h, então que seja assim todos os dias, para não confundir.
4. Evite dizer “não”
No entanto, é bem lógico: a gente sempre diz o que é errado fazer, mas nunca o que é certo.
Experimente falar “na biblioteca, devemos falar baixo”, em vez de “Não grite na biblioteca!”.
Ou “Aqui precisamos andar devagar”, em vez de “Não corra!”.
Uma estratégia simples, não é?
Mas faz toda a diferença.
5. Explique o porquê
Então, evite justificativas como “porque eu não quero!” ou “porque sou sua mãe”.
6. Não rejeite a criança, rejeite a ação
Nada de ignorar ou falar que seu filho é ruim.
Mostre a ele que ruim é a atitude que ele cometeu.
7. Controle suas emoções
Respire e tente se acalmar.
A melhor forma de enfrentar um problema é com sabedoria.
Outro lado negativo do descontrole emocional é que muitos pais, no calor do momento, acabam cedendo à vontade dos filhos.