Acabou (ou começou)
Hoje eu me sinto rica, por que tenho certeza dos tesouros que me habitam, peço desculpas ao destino por todas as culpas que eu atribui...
Destino, tempo, quem sabe anjos: Hoje entendo todos, todos os caminhos tortos, sei que a confusão do caos se faz presente na formação de todos os universos inclusive o nosso.
Depois que tudo isso passa, temos a habilidade de nos sentir tão grandes que temos a capacidade de dançar entre multiversos, tão pequenos quanto o menor e mais nocivo ecossistema, que sem reclamar como reclamamos, divide humildemente este mundo conosco. Como somos estúpidos....como sambamos pisando sob nossa ignorância.
A sensação de que desembolei nós internos me dá vontade de olhar nos olhos dos meus filhos e dizer:
Olha filhos... essa aqui é finalmente a sua mãe, ela (eu) é aquela pessoa cujos pais acreditaram mais do que ela mesma pode depositar crenças em si .
Certeza absoluta de que a imagem deles está presente em algo imaterial e cago para a procedência... talvez os espíritos ou santos, ou louvores, ou complexos que imploramos respostas, tenham ido de mala e cuia pra algum céu... que seja o da minha mente, dos meus sonhos e não me importa os paralelos que o mundo traça sobre essa realidade:
Estou tão feliz que pouco importa se eu habito o desconhecido ou se o desconhecido, se faz presente em mim.
Erika Pessanha é administradora da CASA AMARELA DE MARICÁ |