quarta-feira, 7 de setembro de 2022

ILLA CUNHA PARTICIPA DA EXPOSIÇÃO DE PREVENÇÃO AO CANCER DE MAMA

 Quais as diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas? 


Câncer de mama antes dos 40 anos tem alto potencial de ser invasivo

Uma pesquisa com 714 biópsias de mama realizadas em São Paulo revelou que 35,7% (255) tinham a forma invasiva da doença. Nesta fase, o câncer invade outras camadas celulares e ganha a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo, em um processo chamado de metástase.

O estudo, feito pela AFIP (Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa), analisou biópsias feitas entre 2015 e 2017, em mulheres com idade igual ou inferior a 40 anos, atendidas na rede pública da cidade de São Paulo.

Entre as pacientes que tiveram o câncer invasivo, 22,7% apresentaram diagnóstico de tumor triplo-negativo. Os cânceres recebem esse nome porque testam de forma negativa para os receptores de estrogênio, progesterona e fator de crescimento epidérmico humano, ou seja, não respondem bem ao tratamento. 

Esse subtipo, que representa, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), cerca de 15% do total de casos de câncer de mama, é agressivo, de rápida evolução e tem maior chance de recidiva (quando a doença volta a aparecer, mesmo após o tratamento).

No mesmo estudo, foram encontradas 52 pacientes (20,39%) com o tumor HER2 positivo, também agressivo e resistente, mas que tem tratamento eficaz aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde julho desde ano.

A quantidade de jovens mulheres afetadas pelas formas mais agressivas da doença é um alerta para o desenvolvimento de novos métodos diagnósticos mais eficazes, rápidos e de maior acessibilidade, assim como tratamentos mais específicos, de acordo com o biomédico Guilherme Moreno, autor da pesquisa.


Câncer de mama em jovens nem sempre é hereditário

Ter casos de câncer de mama na família não é o principal fator de risco para desenvolver a doença — a origem hereditária representa menos de 10% dos casos. A maioria dos tumores de mama (90% a 95%) é causada por mutações genéticas não hereditárias, ou seja, associadas a fatores ambientais e reprodutivos, diz Guilherme Ilha de Mattos, mastologista do corpo clínico do IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer).

Fatores ambientais se referem ao estilo de vida, como alimentação, prática de atividade física, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabagismo. Já fatores reprodutivos estão relacionados ao tempo em que a mulher fica exposta, ao longo da vida, ao estrógeno, hormônio feminino produzido pelo próprio corpo.

"Se a menstruação começa cedo e termina tarde, aumenta o tempo de exposição da mulher a este hormônio. O estrogênio estimula a proliferação celular da mama", explica Mattos.

Veja a seguir os fatores evitáveis do câncer de mama: 

Terapia de reposição hormonal (TRH) após a menopausa: o risco é maior entre usuárias, especialmente quando por tempo prolongado. Nas mulheres que tiveram o útero removido e, portanto, fazem apenas a reposição com estrogênio, o risco parece aumentar apenas após 10 anos de uso. É por isso que mulheres submetidas à terapia devem ser bem acompanhadas pelo médico, e quem já teve câncer ou tem casos na família deve evitá-la. Vale lembrar que a suplementação com fitoestrogênios também deve ser supervisionada pelo médico;

Ingestão de bebida alcoólica: mulheres que consomem mais de uma dose de álcool por dia ou que exageram regularmente têm risco mais alto;

Sobrepeso e obesidade: a adiposidade interfere nos hormônios e, portanto, pode ter um papel importante para o câncer de mama;

Tabagismo: há alguma evidência de que fumar também aumenta esse tipo de câncer;

Pílula anticoncepcional: o uso é considerado fator de risco pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer). Segundo o Inca, estudos sobre o tema têm resultados contraditórios;

Dieta: alguns estudos condenam o consumo excessivo de carne vermelha e processada;

Produtos químicos: muitas pesquisas têm sido feitas para avaliar o papel de substâncias químicas nesse tipo de câncer, mas ainda não há resultados claros.

Detecção precoce 

O Ministério da Saúde não recomenda mais o autoexame das mamas como método de rastreamento. A orientação é que a mulher realize a autopalpação/observação das mamas sempre que se sentir confortável para tal —seja no banho, seja na troca de roupa, seja em outra situação. Sempre que houver alguma alteração suspeita, deve-se procurar esclarecimento médico. 

Em outras palavras, conhecer a própria mama e ficar atenta a eventuais alterações é o mais importante para evitar um diagnóstico tardio.

Além disso, é importante que as mulheres consultem o ginecologista ao menos uma vez por ano —ou mais, se necessário —, para que o profissional realize a palpação da mama e solicite exames de imagem, se necessário. 

A Sociedade Brasileira de Mastologia indica que a mamografia seja feita regularmente a partir dos 40 anos. Já o Inca e o Ministério da Saúde recomendam a realização do exame apenas a partir dos 50 anos, para evitar o risco de falsos-positivos e cirurgias desnecessárias.

Illa Cunha participa da exposição fotográfica de prevenção ao câncer de mama

Sua primeira participação nas páginas do CULTURARTE aconteceu em 22 de julho de 2017. O nome dela é Illa Conceição Cunha, ou mais conhecida por Illa Cunha. Nascida em Maricá, tem 37 anos, divorciada (recém casada) e mãe de dois lindos filhos.

Sempre teve a vontade de fazer um ensaio fotográfico, e seu desejo foi realizado pelas lentes de Pery Salgado (PR PRODUÇÕES), na lagoa de Jacaroá, em Maricá, o que já começou a lhe render convites para outros ensaios fotográficos, isso em 2017.

Em rede social, Illa agradeceu a oportunidade dizendo: "Amei, foi tudo lido, um momento muito especial. Obrigada ao meu produtor Pery Salgado me fez enxergar que existe uma mulher de verdade dentro de mim!".

Seguiram-se novas matérias, novos ensaios por outras lentes, mas Illa cultivava o desejo de estar na exposição fotográfica de prevenção ao câncer de mama que a PR PRODUÇÕES realiza desde 2014, com mulheres de todas as idades, credos, profissões, raças e classes sociais.

E agora, 5 anos depois do sua primeira matéria, Illa realiza seu sonho e estará como uma das estrelas da exposição,  CÂNCER DE MAMA: prevenção de janeiro à janeiro, com início em outubro em data a ser confirmada no ECOS - Espaço Cultural Osias Silveira, no parque Nanci.

Illa com 37 anos, ainda não fez mamografia, mas diz que faz o autoexame do toque nos seios sempre que toma banho. Faz seus preventivos todo o ano e pelo menos duas vezes ao ano está na sua ginecologista.

"Saúde sempre e como meu corpo é templo sagrado do meu espírito, tenho que zelar e cuidar muito bem", sinalizou Illa.