Maricá estava triste nesta quinta feira 21 de julho. Uma gosto de ressaca, uma sensação estranha. Faltava algo com certeza.
Faltava o sorriso e o jeitão descontraído do Mestre Macuco. O dia estava triste, nublado, frio, mas Maricá presenciou um cerimonial de despedida poucas vezes visto em nosso município.
Familiares, amigos, funcionários da Viação Nossa Senhora do Amparo, seus dirigentes, alunos de vários colégios que foram levar o último abraço, o último "acorde musical" ao grande mestre Macuco.
Momentos de grande emoção, onde alunos entroaram canções, discursos emocionados agradeceram a presença de Macuco em vida e aplausos, no seu último ato em vida, mas sua memória será perpetuada, por tudo que fez pela cultura de Maricá e no trabalho por quem tanto se dedicou.
Confira as fotos da despedida oa Mestre Macuco acessando e confira abaixo, a matéria sobre quem foi João Batista da Silvam o Mestre Macuco.
UMA CIDADE TRISTE
Maricá acordou diferente nesta quarta feira, 20 de julho, onde muitos comemoraram o Dia do Amigo.
Faltava o sorriso e o jeitão descontraído do Mestre Macuco. O dia estava triste, nublado, frio, mas Maricá presenciou um cerimonial de despedida poucas vezes visto em nosso município.
Familiares, amigos, funcionários da Viação Nossa Senhora do Amparo, seus dirigentes, alunos de vários colégios que foram levar o último abraço, o último "acorde musical" ao grande mestre Macuco.
Momentos de grande emoção, onde alunos entroaram canções, discursos emocionados agradeceram a presença de Macuco em vida e aplausos, no seu último ato em vida, mas sua memória será perpetuada, por tudo que fez pela cultura de Maricá e no trabalho por quem tanto se dedicou.
Confira as fotos da despedida oa Mestre Macuco acessando e confira abaixo, a matéria sobre quem foi João Batista da Silvam o Mestre Macuco.
UMA CIDADE TRISTE
Maricá acordou diferente nesta quarta feira, 20 de julho, onde muitos comemoraram o Dia do Amigo.
Faltava algo!
O dia estava nublado, uma cara triste, frio e faltava um grande amigo.
Durante a madrugada, nos deixou João Batista da Silva, nosso querido Macuco.
O nosso grande regente das bandas marciais de tantos colegios de Maricá. Internado para uma intervenção cirúrgica veio a óbito vítima de insuficiência respiratória.
João Batista da Silna, 51 anos, era também nosso Mestre Macuco como era carinhosamente conhecido por todos não só em Maricá.
Mas não era regente apenas de bandas marciais (e quantos pequenos e jovens músicos formou nas escolas?). Ele regia os ônibus no terminal Menezes Cortes, por anos a fio.
Sua história de trabalho com a familia Caetano, por quem tinha tanto carinho sendo a recíproca grandemente verdadeira, começou na padaria de Dona Carminha, filha do fundador da Viação Nossa Senhora do Amparo, o "velho" Jacintho. Batista começara a trabalhar lá com 12 anos e ali ficou até entrar na empresa no dia 01 de julho de 1988, de onde nunca mais saiu, até esta triste quarta feira 20 de julho.
Começou como cobrador, depois virou fiscal e por fim despachante. Nos últimos meses, estava no Centro de Controle de Operações.
Mas eu que tive o prazer de conhece-lo tanto na música, cobrindo e fazendo matérias das apresentações de suas bandas, como tendo a honra de te-lo com sua banda marcial do Joana Benedicta Rangel abrindo por algumas vezes o Festival Nacional de Voz e Violão e participando do Projeto Ônibus das Oito, viu ele reger a banda com maestria, garra, amor, do mesmo jeito de regia não só os ônibus da Amparo, mas como colocava ordem no tumultuado terminal Menezes Cortes na hora do rush vespertino, regendo o vai e vem dos ônibus, ajudando a estacionar e liberando os veículos para mais uma boa viagem.
Esse era o Batista, nosso querido Macuco.
Macuco ficou conhecido por ser um dos maiores mestre de bandas das escolas públicas de Maricá, premiado, foi sem dúvida um dos grandes representantes da Cultura maricaense. Amava, era apaixonado pelo que fazia. Sempre que passava a frente de uma escola com sua banda marcial (e foram tantas), era aplaudido pelo publico presente nos dias 26 de maio. Sua última passagem foi este ano, quando a prefeitura tentou resgatar o dia do nosso municipio.
Vai fazer falta na história e nas ruas desta cidade.
Foi possível ver e apreciar a inovação a cada ano com as bandas por onde passou, sempre inovando, com novos ritmos (podemos assim dizer) que apresentava sob sua batuta.
Vai fazer falta Macuco, não só para Clara (tua esposa), e para teu filho Felipe, mas para todos da Viação Amparo, para todos que te admiravam e para todos os maricaenses!
Obrigado Batista, teu sorriso, teus gestos e tua simpatia serão eternas para nós!
Pery Salgado (amigo e jornalista)
