quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

"UM MAR DE CAPOEIRA": colação de grau do Mestre Cobrinha 29/01 em Itaipuaçu

CONFIRA O CRONOGRAMA DE COLAÇÃO DE GRAU DO MESTRE RICARDO COBRINHA 

APRESENTADORES:

Mestre Pirulito (Assoc. Kikongo capoeira)

Graduada Joselia Macena (Assoc. Kikongo capoeira)

09:00 – Coffee break

No entorno do evento haverá exposição e venda de artesanatos, acarajé, água de coco, exposição e venda de livros de conteúdo histórico afro-brasileiro

10:20 - Abertura – Hino Nacional cantado ao acompanhamento dos atabaques. (Vocal: Cantora “Julia Werneck”)

10:30 – Papo de raiz

11:00 – Puxada de rede (Professor Sem Jeito)

11:20 – Apresentação dos mestres, autoridades, representantes de entidades culturais, apoio cultural etc...

11:50 – Maculelê sapateado (al. Trançado e Diamante)

12:00 – Degustação de caldos 

12:10 - Samba de roda (Equipe Diamante Negro)

12:20 - Samba de Angola (alunos Trançado e Diamante)

12:40 – Colação de grau

13:30 – Grande Roda de capoeira

14:30 -  Confraternização

Entrada Franca e você será bem vindo neste momento de grande confraternização, para admirar e conhecer um pouco mais da CAPOEIRA e dos CAPOEIRAS.

O Capoeira condecorado com a Imperial Ordem do Cruzeiro.

Durante a guerra ao Paraguai, o exército brasileiro formou seus batalhões e, dentro destes, um imenso número de capoeiras. Entre os homens do Batalhão de Zuavos, especialistas em tomar as trincheiras inimigas na base da arma branca, se destacou o capoeira baiano Cesário Alves da Costa , do 7° Batalhão de Infantaria, que demonstrou tal bravura na tomada do Forte Curuzu foi promovido a sargento e condecorado com a ordem do mérito militar. 

Antes da Guerra do Paraguai Cesário havia sido preso por "vadiagem e capoeiragem". Pela urgência imposta pelo conflito no Sul muitos capoeiras foram soltos e recrutados nas fileiras do Exército Brasileiro.

Na Guerra do Paraguai lutou nas Batalhas de Uruguaiana, Batalha do Avaí, na tomada do Forte de Itapiru e de Curuzu, na Batalha de Tuiuti e na Batalha de Curupaity, onde seu batalhão foi quase dizimados em 1866.

Manuel Querino o descreve como que um rapaz de boas qualidades, condecorado pelo Marechal Conde d'Eu com o "hábito da Ordem do Cruzeiro" durante a campanha da cordilheira onde se feriu gravemente, morrendo em Hospital na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul.

Fonte: A Raça Africana e seus costumes no Brasil, de Manuel Querino

UM MAR DE CAPOEIRA

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