quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Roda Cultural retorna na sexta, 17/09. Artesãos e artistas plásticos mais uma vez esquecidos!

 Evento cultural conta com poesia, música, danças, batalhas e mostra de fotografia para levar arte e cultura dos artistas locais para o povo

 

A Prefeitura de Maricá retoma na sexta-feira, 17/09, a Roda Cultural Sávio Oliveira. O evento cultural acontece na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, e estava suspenso há quase dois anos por conta da pandemia da Covid-19. Cabe destacar que o evento irá ocorrer sob todos os protocolos de segurança para evitar o contágio do coronavírus.

As apresentações levarão arte e cultura dos artistas de Maricá para o público, sem limite de idade. A Secretaria de Cultura e o Movimento Cultural Ruasia, à frente do evento, informam que serão quatro horas de muita música, poesia, dança, batalha de rima e outras atividades. Serão vários convidados, entre os quais a poetisa Allie (trans responsável pelo coletivo do LGBT do movimento MPJ), e o Dj  Slim Beatz.

O fato lamentável é que mais uma vez, artistas plásticos e artesãos são esquecidos, como tem acontecido durante todo o período de pandemia, diferentemente de outras categorias que conseguem - através de lives - mostrar seus trabalhos e ganharem com ele.

 

Ação para prevenção ao suicídio

O destaque da edição será o varal amar(elo) que, por conta do Setembro Amarelo – mês de combate ao suicídio – terá imagens remetendo a pessoas que sofrem de ansiedade e depressão, junto a orientações sobre onde encontrar tratamento.

"A poesia é a expressão direta da consciência de um povo. A Roda Cultural, comandada pela turma do Ruasia, é um exercício cultural de cidadania. Viva a poesia!!!", comemora o secretário de Cultura, Sady Bianchin.

Marcos Miranda, “o Bol” – que ajudou a construir o movimento na cidade  com a volta do Ruasia – disse que os moradores têm a oportunidade de conhecer um projeto diferente.

“Priorizamos o respeito. No nosso projeto, a galera que é marginalizada, sem vez e voz na sociedade, ganha oportunidade. As “minorias” se sentem abraçadas pelo nosso sarau poético, porque nós dizemos para a molecada que eles podem ser o que quiserem”, afirmou, destacando que outra vertente do projeto atenta aos grafiteiros e pichadores.