MAISA PEREIRA, MISS MARICÁ 2016 PARTICIPA DO OUTUBRO ROSA
Ela é uma gatinha. Completou 18 anos em 24 de junho de 2016 e se inscreveu no Miss Maricá 2016.
Foi avaliada junto com outras cinco candidatas, e a organização do concurso a escolheu MISS MARICÁ 2016.
Sorte de iniciante? Talvez a sorte a tenha ajudado, mas a jovem estudante do ensino médio, tem predicados que vão além da sua beleza estética: simpatia, carisma, caráter e FORÇA DE VONTADE! Isso foi mais do que suficiente para que ela fosse escolhida a MISS MARICÁ 2016.
Sua coroação foi no domingo 09 de outubro na Lotus Pizzaria, no centro de Maricá.
E, na quarta feira 12 de outubro, fez seu primeiro ensaio fotográfico, participando da campanha do OUTUBRO ROSA, que fala da prevenção contra o CÂNCER DE MAMA.
E ela como jovem declara:
"Temos que nos cuidar independente da nossa idade. Ir sempre ao ginecologista e fazer o auto exame sempre ao tomar banho. Meu corpo, minha vida!" declarou nossa jovem Miss.
Para conferir o ensaio completo de Maisa Pereira acesse:
https://www.facebook.com/CULTURARTEEN/media_set?set=a.10205179348043709.1073742560.1845570007&type=3
Aproveitamos, para falar do CÂNCER DE MAMA em adolescentes e mulheres jovens.
Câncer de mama em adolescentes
O câncer de mama na adolescência não é tão raro quanto possa parecer. A doença pode sim acontecer em mulheres mais jovens...
Câncer de mama em adolescentes
O câncer de mama na adolescência não é tão raro quanto possa parecer. A doença pode sim acontecer em mulheres mais jovens mesmo com uma baixa de incidência , sendo apenas 0,09% dos casos.
Recentemente, a Sociedade Brasileira de Cancerologia detectou e coletou tipos de câncer de mama recorrentes na infância e adolescência. Em sua maioria essas patologias eram de origem secundária, como os linfomas.
Um caso acompanhado pelo departamento de ginecologia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), foi o de uma garota de 15 anos que possuía um carcinoma secretório da mama, diferente do que geralmente aparece em mulheres adultas. Se trata de um câncer raro, que aparece entre os 14 e 16 anos. A paciente tinha um nódulo palpável que, após ser retirado acabou revelando o surgimento do câncer. A paciente também fez radioterapia e teve que acompanhamento médico de mais ou menos cinco anos depois de feito o diagnóstico. Não houve nenhuma reincidência.
Os sintomas do câncer de mama em jovens
Os cânceres de mama que aparecem em adolescentes ocorrem em portadoras de mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2. Está relacionado às mutações no BRCA1 e no BRCA2 que é mais agressivo. Além dessas mutações outros fatores de risco são principalmente o fato da mãe da paciente ter tido câncer de mama antes dos 50 anos ou , também, câncer nas duas mamas.
Como é feito o diagnóstico?
Não é recorrente que mulheres jovens façam o autoexame porque se trata de uma doença bastante rara nessa faixa etária. Mas quando existem antecedente familiar da doença, é importante que ela faça sim o autoexame e até mesmo peça um ultrassom para o médico. O autoexame é muito importante porque assim a adolescente pode conhecer as características da mama, e caso apareça alguma diferença, saber que não é normal.
O médico tem quer ter cuidado na hora de realizar um exame clínico numa adolescente, pois caso haja massa com crescimento rápido, por mais que não seja um carcinoma, pode ser um sarcoma (tipo de linhagem celular que atinge todo o tecido conjuntivo, cresce rapidamente e geralmente tem tamanho maior do que de 5 cm).
Um bom prognóstico de um sarcoma em uma adolescente depende da cirurgia feita. Existe um outro exemplo de uma menina que fez a cirurgia e dois anos depois teve que retirar outro nódulo. Aos 21 quando teve que retornar ao médico novamente, o tumor já tinha cerca de 10 cm e então foi preciso fazer mastectomia.
Geralmente na faixa entre 18 e 19 anos o principal cuidado em relação doença é obter um diagnóstico precoce, após isso uma cirurgia segura para que o tumor não volte.
Ainda são feitos estudos a respeito do uso de medicamentos em adolescentes, como o anastrozol, para tratar o câncer de mama, mas por enquanto a melhor maneira é saber-se que se encontra no grupo de risco e além do autoexame, se puder pedir ao médico que faça ocasionais ultrassonografias.
A baixa frequência de câncer de mama em adolescência constitui um entrave, porque sempre que um caso assim aparece é necessário fazer um estudo e saber como tratá-lo. Outro problema é o fato de o ginecologista não orientar as adolescentes sobre o risco da doença, deixando assim de obter um diagnóstico precoce. Isso é um problema porque o exame clínico é um ponto de partida inicial e a partir dele é que as possibilidades de tratamento começam a ser estudadas para, caso necessário, fazer a cirurgia.