Pai da vítima esteve na Divisão de Homicídios na manhã desta segunda. Delegado fiz que grupo de faz apelo para que pessoas enviem fotos e vídeos que possam ajudar a polícia na identificação do suspeito de esfaquear o rapaz.
O pai do jovem Daniel Barbosa Silva, de 20 anos, morto após ser esfaqueado na saída de um bloco em Ipanema, na Zona Sul do Rio, no sábado (4), chegou ainda muito abalado à Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, na manhã desta segunda (6).
"Perder o filho dessa forma é muito trágico para o pai. Ele era muito bom filho. Foi criado com muito carinho, muito amor, estava estudando, queria cursar educação física", lamentou o professor de tênis Eduardo da Silva Gomes, que foi prestar depoimento para tentar ajudar a polícia a descobrir os culpados pela morte do rapaz.
Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, um grupo de 5 a 10 pessoas atua naquela área sob a ameaça de uma faca ou algum outro instrumento cortante. Uma câmera da CET-Rio da região que poderia ajudar nas investigações não está funcionando.
Na manhã desta segunda, o delegado Daniel Rosa fez um apelo para que as pessoas enviem fotos ou vídeos que possam ajudar a polícia na identificação do suspeito.
“Se alguém tenha filmado ou tirado algumas fotos desse evento público que reuniu muitas pessoas, envie para nós. Envie para o Disque Denúncia que vai ajudar na investigação”, diz o delegado.
Daniel era morador da Rocinha, em São Conrado, e estudante da rede pública. Ele se divertiu, na tarde de sábado, em um bloco de carnaval em Ipanema. Após o fim do bloco, ele e um grupo de amigos foram para uma festa de música eletrônica que acontecia na areia do Posto 9.
De acordo com a prima de Daniel, Samara Gomes um amigo do rapaz começou a ser atacado por assaltantes. "Meu primo estava com os amigos dele e logo se juntou outro grupo que começou a atacar um dos garotos. Esse menino acabou revidando e não se deu bem. Começou a apanhar. Meu primo vendo aquilo foi defendê-lo e acabou esfaqueado nas costas", disse Samara Gomes.
Daniel Gomes tinha um sonho de ser jogador de futebol. Era torcedor fanático do Flamengo. Segundo seu pai, se preparava para cursar Educação Física.
"Até quando a gente vai viver nesse estado de sítio?", questiona o professor Eduardo Gomes, pai de Daniel.