Hoje estou por casa. Abri a janela e inspirei o ar puro. Os passarinhos chilreiam como se a chuva noturna não tivesse perturbado.
A natureza, e a sua sinfonia matinal, continua indiferente à tempestade que me passou despercebida no cansaço da noite.
As nuvens pesadas marcam o céu, que contrastam com o junho ensolarado, já não é um dia risonho de sol, mas é mais um dia em que despertei, e por isso, obrigada.
O perfume do café invade a cozinha, o sabor quente é um abraço silencioso que não tem preço. Nesse momento tão meu onde encontro paz e gratidão.
Agradeço pela simplicidade, e pelo murmúrio dos pássaros, pela pureza do ar, e pela reflexão que dias cinzentos trazem.
A um bom dia sem sol, agradeço.
Porque nada peço.
Texto: Gabriele Oliveira Eleuterio (massoterapeuta)
Realização: PR PRODUÇÕES
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