Mais um ano sem você.
Não vejo motivo para continuar acreditando que algo possa mudar.
Sentado no mesmo banco da mesma praça, continuo sentindo seu peso no meu colo.
Não há espaço para tanta saudade.
As promessas feitas já não fazem mais sentido.
O copo d'água se entornou ao amanhecer.
A cortina se fechou e eu não percebi que tudo havia acabado.
Neste momento, eu me senti um estranho no meu próprio mundo.
Voltar a caminhar sozinho depois da nossa longa jornada é como estar em um barco sem leme, sendo empurrado pelo vento, sem direção.
Vivo tentando acreditar que o sol vai voltar a brilhar e que o passar dos dias trará minha sanidade de volta.
Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)
Imagens: arquivo Culturarte e
Barão de Inohan
Realização: PR PRODUÇÕES
Imagens: arquivo Culturarte e
Barão de Inohan
Realização: PR PRODUÇÕES