As minhas quatro cirurgias cardíacas são marcas profundas na minha história, cada uma com desafios únicos e lições difíceis. Na segunda cirurgia, vivi o que parecia ser o limite entre a vida e a morte: um bloqueio átrio-ventricular total, seguido de duas paradas cardíacas. Lembro-me da sensação de fragilidade, da luta para sobreviver e da necessidade de um marca-passo para que meu coração pudesse continuar batendo. Hoje, sou 100% estimulada por ele, e isso me lembra todos os dias que a vida é um presente frágil, mas poderoso.
Carregar um marca-passo é como ter um companheiro invisível, que me dá suporte para continuar vivendo, mesmo que de uma forma que nunca imaginei. É estranho pensar que algo tão pequeno é responsável por cada batida do meu coração. Mas mais do que isso, é a minha vontade de viver, a força que encontro na minha fé e o amor que tenho pela minha família que me impulsionam a seguir em frente.
Essas experiências me ensinaram que a vida pode nos testar de formas inimagináveis. Houve momentos de dor, medo e incertezas, mas também houve renascimento. Cada dia que vivo é uma vitória contra tudo o que parecia impossível. Olhar para trás e ver tudo o que enfrentei é lembrar que, apesar das marcas, estou aqui. Sou prova viva de que, mesmo diante de grandes desafios, é possível encontrar força para seguir, um passo e uma batida de cada vez.
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