'Missão Maricá' firma parceria com a Fundação José Saramago de Portugal

 Convênio prevê atividades de artistas de Maricá em Lisboa e diversos tipos de intercâmbio

Integrantes da comitiva ‘Missão Maricá’, que está em Portugal para firmar parcerias e trazer novas propostas de políticas públicas, visitaram na sexta-feira (31/01) a Fundação José Saramago, em Lisboa. Uma parceria foi firmada com a instituição cultural, com o fim de promover intercâmbios e seminários em Maricá.

Estão previstas, segundo a Secretaria de Cultura e das Utopias, a realização de exposições do acervo da Fundação José Saramago em Maricá. Ficou determinada, também, a realização de intercâmbio cultural e de seminários sobre a obra de Saramago, bem como em atividades de artistas de Maricá para Lisboa.

O encontro ocorreu na Casa dos Bicos, ou Casa de Brás de Albuquerque, um edifício histórico localizado na freguesia de Santa Maria Maior em Lisboa, sendo atualmente um dos núcleos do Museu de Lisboa e sede da Fundação José Saramago, criada em 2007.

“É importante a nossa parceria com a Fundação José Saramago, porque é uma fundação que, muito além da obra maravilhosa do Saramago e suas parcerias - inclusive com brasileiros como Oscar Niemeyer, Jorge Amado, Chico Buarque, Sebastião Salgado, entre outros -, é também uma fundação que se preocupa com direitos humanos, com uma sociedade mais justa, com mais dignidade, mais igualitária”, destacou o secretário Sady Bianchin.

No ato de assinatura, o secretário Sady Bianchin foi recebido pela presidente da fundação, Pilar del Río (viúva de José Saramago, que faleceu em 2010 aos 87 anos - ), e pelos diretores Ricardo Viel e Sérgio Machado Letria.

“A Fundação José Saramago tem tudo a ver com a nossa política da gestão pública de Maricá, que é uma política que tem como finalidade a inclusão social, uma sociedade mais justa. Nossas utopias estão vivas para ser instaladas em parcerias com o mundo todo”, comemorou Sady.

A Fundação José Saramago (abaixo foto do criador) é uma instituição cultural privada com sede na Casa dos Bicos, na cidade de Lisboa, contando com uma delegação em Azinhaga, terra natal do escritor José Saramago. Constituída pelo próprio escritor em junho de 2007, tem como objetivos a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a promoção da cultura em Portugal e em todo o mundo e a defesa do meio ambiente.

VICIADA EM SEX0: a história de uma jovem atriz. Artistas falam dos acontecimentos dos 'bastidores'

 

A história que iremos relatar agora, é real e infelizmente não é única. Jovens que buscam o 'estrelato', por vezes se submetem e aceitam determinadas 'situações' para alçarem melhores posições dentro de uma rede de comunicação, assim como também infelizmente acontece em muitas empresas. Após várias demissões pós-pandêmicas onde altos salários foram cortados e outros devidamente reajustados, muitas artistas, atrizes e algumas estrelas começaram a literalmente 'jogar merda do ventilador', e a tornar público tudo o que passaram e ao que foram 'submetidas' e se calaram por tanto tempo por subsistência ou conveniência e você pode conferir no vídeo ao final desta matéria.

VICIADA EM SEXO

Mas iniciamos com o relato de uma jovem que começou em uma grande rede de televisão como figurante e em pouco tempo alçou voo para até participar como atriz do segundo escalão de uma trama de época que muito sucesso fez no tradicional horário das 18 horas desta rede.

Obviamente não iremos publicar seu nome real e nesta matéria a chamaremos 'Josefina'. Sua história começa ainda jovem quando sonhava em ser atriz. Com o dom de saber se comunicar muito bem, correu atrás e passou em testes para figurante nesta emissora.

De fácil comunicação, bonita (aparentemente frágil - parecia uma bonequinha de porcelana), logo fez grandes amizades em todos os setores da emissora, desde o mais subalterno até os chefões, aqueles que decidiam.

Mas essa menina sempre foi sedenta e ávida por sexo (até ai, nenhum problema, que cada um faça o que quer sabendo das possíveis consequências) e sempre teve uma grande 'tara' por taxistas, ao ponto de participar de deslocamentos e pagar com o próprio corpo. Ficou conhecida no local onde residia e passou a ser procurada cada vez mais por esses taxistas. 

Mas voltando à carreira de atriz, 'Josefina' confidenciou que para conquistar espaços dentro da emissora e sabendo dos famosos 'testes do sofá', se sujeitou à vários deles. Confessou que no início era dois relacionamentos por semana, aumentando a um por dia e chegando por algumas vezes a praticar mais de uma vez por dia, sempre que sobrava espaços nas gravações.

Mas, como qualquer tipo de vício (e sexo também pode virar um vício incontrolável), a pequena e aparentemente jovem frágil, se mostrou uma leoa em consumir cada vez mais homens dentro da emissora, e ai, em todos os escalões: "Cheguei a fazer sexo cinco vezes por dia com pessoas diferentes. Me dava vontade, arruma um local e fazia". 

E foi justamente esse excesso incontrolável que a fez sucumbir nas artes cênicas, pois os 'chefões', ao saberem que a jovem atriz era figura extremamente fácil, a descartaram como se descarta um guardanapo, USOU, JOGOU FORA!

Não teve mais chances no mundo artístico e hoje, provavelmente com 40 anos, sumiu sem dar sinais de onde possa estar. Um talento desperdiçado por excessos mundanos.

Mas quem somos nós para questionar? Apenas queremos mostrar nessa matéria o que acontece e que infelizmente é mais comum (não deveria ser) do que imaginamos. Somos e seguimos a máxima do "MEU CORPO, MINHAS REGRAS".

Da mesma forma que hoje grandes atrizes, modelos, figuras públicas e muita, muitas jovens desconhecidas vivem da venda do corpo em plataformas de conteúdo adulto, onde ao nosso ver, sempre colocamos como a PROSTITUIÇÃO DO SÉCULO XXI, voltamos a dizer, quem somos nós para julgar ou questionar o modo de vida e de subsistência de alguém, afinal, ninguém sabe a profundidade do bolso de cada um e as reais necessidades de cada pessoa.

Assista abaixo o vídeo onde ex-globais revelam os podres da emissora. 

FÁBRICA DA CRIATIVIDADE SERÁ IMPLANTADA EM MARICÁ EM PROL DAS ARTES

Prefeito de Maricá conhece Fábrica da Criatividade em Portugal. Modelo será implementado nos Campus de Educação Pública Transformadora (CEPT) da toda a cidade

O prefeito de Maricá Washington Siqueira (o Quaquá) visitou, na terça-feira (28/01), a Fábrica da Criatividade, na cidade de Castelo Branco, em Portugal. O local é aberto para que artistas locais possam trabalhar e produzir, e o lucro das vendas dos produtos é revertido totalmente para os trabalhadores. A ideia é instalar espaços semelhantes nos Campus de Educação Pública Transformadora (CEPT) da cidade.

FÁBRICA DE CRIATIVIDADE

A Fábrica da Criatividade é um equipamento onde agentes de diferentes áreas – como teatro, dança, música, audiovisual, design, artes gráficas, fotografia, arquitetura, entre outras – se cruzam e colaboram entre si. O mesmo espaço físico, flexível e multidisciplinar, oferece um conjunto de escritórios / ateliers, serviços e gabinetes com áreas individualizadas, ofertando a inserção em um ambiente adequado e com as condições técnicas necessárias.

“A ideia é instalar, inicialmente, nos CEPT's, para que nossas crianças (e também seus pais e toda a comunidade) possam ter espaços como esse para fazer a sua criatividade ganhar técnica, fluir, mas também se profissionalizar e, inclusive, fazer a comercialização dos produtos como é feito aqui. É a arte e a cultura se transformando na economia das pessoas”, ressaltou o prefeito. 

A Fábrica da Criatividade funciona em um local com área total de 2.500 metros quadrados; auditório com capacidade de 150 lugares; escritórios / ateliers; (madeiras, metais, cerâmica, gessos, plásticos, serigrafia, gravura, têxtil, fotografia, vídeo e arte digital); duas salas de coworking; duas Black Box; sete gabinetes; uma sala de conferências; uma biblioteca; uma sala de exposições e uma sala de reuniões.

O coordenador da Fábrica da Criatividade, Fábio Ramalho, ressaltou que a ideia do local é ampliar o acesso à arte e cultura. “Em 2024, este espaço recebeu mais de 10 mil visitas - além de exposições, inaugurações, apresentações de livros, espetáculos, trabalhos de residências artísticas, tanto nos ateliers quanto nos escritórios e no auditório, para tornar a arte acessível a todos. Esse é um espaço de criação e trabalho de produção artística”, contou.

Morre a Escritora e Jornalista Marina Colasanti aos 87 anos

 

Ela é autora de mais de 70 obras para crianças e adultos. Em 2023, se tornou a 10ª mulher a conquistar o cobiçado Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras e considerado um dos principais prêmios literários do país.

A escritora Marina Colasanti (87), morreu na madrugada da terça-feira (28/01) em sua casa em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Autora de mais de 70 obras para crianças e adultos, Marina ganhou nove vezes o prêmio Jabuti.

Marina tinha a Doença de Parkinson mas morreu em decorrência de uma pneumonia.

VELÓRIO E CREMAÇÃO

O velório será no Parque Lage, onde a escritora morou de 1948 a 1956, aberto ao público, das 9 às 15 horas da quarta-feira (29). Em seguida, o corpo segue para o Crematório e Cemitério da Penitência, onde será cremado em ambiente restrito a familiares e amigos.

Além de autora de poesias, contos, literatura infantil e infanto-juvenil, era também jornalista e tradutora.

Em 2023, Marina se tornou a 10ª mulher a conquistar o cobiçado Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras e considerado um dos principais prêmios literários do país. Foi escolhida PERSONALIDADE LITERÁRIA 2024 pela CBL - Câmara Brasileira do Livro.

O reconhecimento foi feito em reverência ao conjunto de sua obra, que é vasta, atemporal e inesquecível. A autora se disse surpresa e ao mesmo tempo merecedora, sem nunca ter escrito um romance.

"Todos os meus livros continuam valendo, como sabem os acadêmicos que me atribuíram o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra", disse.

AFRICANA

Marina Colasanti nasceu em 26 de setembro de 1937, na cidade de Asmara, capital da Eritreia (*) na África. Passou parte da infância em Trípoli, na Líbia e na Itália. Era sobrinha da cantora lírica Gabriela Bezansoni.

Por conta da difícil situação vivida na Europa após a Segunda Guerra Mundial, Colasanti e sua família emigram para o Brasil em 1948, fixando residência no Rio de Janeiro (na foto abaixo Marina com sua mãe).

O primeiro livro foi escrito em 1968. São mais de cinquenta títulos publicados no Brasil e no exterior, entre os quais livros de poesia, contos, crônicas, livros para crianças e jovens e ensaios sobre os temas literatura, o feminino, a arte, os problemas sociais e o amor.

Por meio da literatura, teve a oportunidade de retomar sua atividade de artista plástica, tornando-se sua própria ilustradora. Sua obra tem sido tema de numerosas teses universitárias.

Marina era casada com o poeta Affonso Romano de Sant'Anna e deixa uma filha, a atriz, roteirista e diretora Alessandra Colasanti, e um neto.

CARREIRA DE JORNALISTA 

Em 1962, Marina ingressou no Jornal do Brasil onde foi redatora, cronista, colunista, ilustradora, subeditora. Foi editora do Caderno Infantil, participou do Suplemento do Livro com numerosas resenhas. Foi também editora da seção Segundo Tempo do Jornal dos Sports. Permaneceu no jornal até 1973.

Em seguida, passou a assinar seções para as revistas Senhor, Fatos e Fotos, Ele e Ela, Fair-play, Cláudia e Joia. Em 1976 ingressou na Editora Abril, onde exerceu a função de Editora de Comportamento para a revista Nova. Recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo em 1978, 1980 e 1982. Em 1986, de fevereiro a julho, escreveu crônicas para a revista Manchete. Em 1992 deixou a Editora Abril.

Ainda na carreira de jornalista, Marina escreveu crônicas semanais para o Jornal do Brasil entre 2005 e 2007, e para o Jornal Estado de Minas entre junho de 2011 e março de 2014.

Ela também exerceu várias atividades na televisão. Foi entrevistadora do programa Sexo Indiscreto, na TV Rio, entrevistadora do programa Olho por Olho, na TV Tupi, editora e apresentadora do noticiário Primeira Mão, na TV Rio, apresentadora e redatora do programa cultural Os Mágicos, na TVE, foi âncora do programa cinematográfico Sábado Forte, na TVE e âncora do programa Imagens da Itália, na TVE, patrocinado pelo Instituto Italiano de Cultura.

OBRAS DE MARINA COLASANTI

Eu Sozinha (1968)

Nada de Manga (1975)

Zoológico (1975)

A Morada do Ser (1978)

Uma Ideia Toda Azul (1978)

Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento (1978)

A Menina Arco-Íris (1984)

O Lobo e o Carneiro no Sonho da Menina (1985)

E Por Falar em Amor (1985)

O Verde Brilha no Poço (1986)

Contos de Amor Rasgado (1986)

Um Amigo Para Sempre (1988)

Aqui Entre Nós (1988)

O Menino Que Achou Uma Estrela (1988)

Cada Bicho Seu Capricho (1992)

Um Amor Sem Palavras (1995)

Longe Como o Meu Querer (1997)

Gargantas Abertas (1998)

Fragatas Para Terras Distantes (2004)

Uma Estrada Junto ao Rio (2005)

Acontece na Cidade (2005)

Minha Ilha Maravilha (2007)

Passageira em Trânsito (2010)

Hora de Alimentar Serpentes (2013)

Como Uma Carta de Amor (2014)

Mais de Cem Histórias Maravilhosas (2015)

Melhores Crônicas - Marina Colasanti (2016)

Tudo Tem Princípio e Fim (2017)

(*) A Eritreia está localizada na região conhecida por Chifre da África, seu território limita-se com Djibouti (ao sul), Etiópia (a oeste) e Sudão (a noroeste), além de ser banhado pelo mar Vermelho (a leste).