segunda-feira, 30 de junho de 2025

PRICILLA DARMONT BRILHA NO ARRAIÁ PEDAGÓGICO DA FAZENDA ITAOCAIA


 O domingo 29 de junho (dia de São Pedro), foi literalmente iluminado e abençoado para os participantes do 2º ARRAIÁ PEDAGÓGICO DA FAZENDA ITAOCAIA (em Itaipuaçu), realizado pela incansável guerreira Andréa Santana.

Com uma série de atividades artísticas, sociais e filantrópicas, culturais e desportivas, o evento teve como principal mote, a preservação da Fazenda e a arrecadação de verba para o pagamento de mais uma cota de IPTU da tradicional e histórica fazenda (um dos caminhos de Darwin no Brasil) que não recebe NENHUM APORTE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ (absurdo!!!), a artesã e artista plástica Pricilla Darmont foi um dos destaques apresentando suas magníficas esculturas, quadros e os já conhecidos e tradicionais aromatizadores com cunho terapêutico.

O evento começou às 9 horas indo até às 18 horas, com excelente e variada gastronomia, música caipira e presença de bom público que veio de diversos cantos de Maricá e da região oceânica de Niterói (como constatou nossa reportagem), a confraternização foi grande.

Além do CULTURARTE e do BARÃO DE INOHAN que apoiaram e divulgaram o evento, a TVi (TV Itaipuaçu) esteve presente também cobrindo o evento.

Andrea Santana declarou à nossa reportagem que se sentiu muito feliz com o resultado final, mas que pede que a prefeitura de Maricá olhe com mais carinho para esse patrimônio cultural brasileiro.

Pricilla Darmont disse que a alegria de conversar com as pessoas, trocar informações, passar seu conhecimento aos aromas e suas funcionalidades e ver as pessoas admirando e adquirindo suas esculturas e obras de arte é para ela o grande prêmio:

"É muito bom participar de eventos como esse, onde trocamos ideias, informações e principalmente quando passamos algo de bom e ao final recebemos o sorriso, o abraço, o agradecimento pela atenção que disponibilizamos. É uma troca fantástica, e muito bom também saber que estamos indo com nossa mensagem e nossa boa energia, sejam com os aromatizadores, seja com nossas esculturas e o quadros, para a casa de alguém onde levamos não só arte, mas amor e boas energias do astral superior", finalizou.






domingo, 29 de junho de 2025

PRESA POR VESTIR CALÇA! Seu ato, libertou as mulheres! 'Helen Hulick'

 A professora que foi presa por usar calças


Helen Hulick não era uma ativista profissional. Ela era uma professora de jardim de infância, jovem, determinada e com uma convicção inabalável. Tinha 29 anos quando, em 1938, foi intimada a testemunhar em um tribunal de Los Angeles contra dois ladrões.

Apareceu com o que era natural para ela: um par de calças.

Mas o juiz Arthur S. Guerin não viu assim. Interrompeu-a e adiou a audiência. Não pelo caso. Não por causa de uma questão técnica legal. Fê-lo porque, segundo ele, Helen não vestia “de forma adequada”.

Cinco dias depois, Helen voltou a apresentar-se. Com calças, mais uma vez. Desta vez não para testemunhar, mas para defender algo muito maior: a sua dignidade. O juiz ficou indignado. Ele disse que suas roupas distraiam todos, até os presos. Ordenou que lhe fosse aplicado um castigo por desobediência ao tribunal.

Helen foi mandada para a prisão por cinco dias. Não por um crime, mas por se atrever a vestir como queria.

Da sua cela, ele não recuou. Declarou publicamente que não usaria um vestido só para agradar um juiz. Seu caso chegou ao Supremo Tribunal da Califórnia, que finalmente revogou a decisão. Helen tinha vencido.

Graças a ela, as mulheres tiveram o direito de usar calças em tribunal americano.

O que começou como uma simples decisão pessoal tornou-se um ato de resistência. Helen Hulick não defendeu apenas suas calças: defendeu a liberdade de cada mulher ser e vestir-se como escolher.






sábado, 28 de junho de 2025

Raul Seixas, 80 anos: Maluco Beleza ainda é 'mosca na sopa' e segue vivo no imaginário popular


 Nome fundamental da música brasileira, Raul conseguiu atingir as massas e atravessa gerações com rebeldia, crítica social e um legado que resiste ao tempo. Raul, 80 anos, baiano completaria oito décadas de vida em 28 de junho.

Desde a infância em Salvador, Raul Seixas queria ser famoso. Leitor voraz de filosofia e apaixonado por cinema, encontrou na música – especialmente no rock – o meio de realizar seu plano. Era tão bom ator que fingiu ser cantor e compositor e todo mundo acreditou, como disse certa vez. Misturou, em sua antropofagia única, Elvis e Luiz Gonzaga, anarquizou a música popular brasileira, colocou, com rebeldia, inteligência e humor, o dedo nas feridas nacionais e, sem fazer concessões, ousou imaginar uma sociedade sem fronteiras e governos.

No sábado (28), ele completaria 80 anos. A obra do Maluco Beleza, morto em agosto de 1989 aos 44 anos, segue viva, relevante e atravessando gerações com o frescor e a vitalidade de quem sempre tem uma novidade para contar e um novo mundo a descortinar.

Baiano que não andava com os conterrâneos da MPB, roqueiro que ridicularizava o rock brasileiro dos anos 1980 e desprezava a bossa nova, Raul foi essencialmente um outsider – contestador de todas as regras, subverteu-as para criar seu próprio manifesto libertário e encontrou uma legião que continua se identificando com o seu discurso atemporal.

Companheira de Raulzito entre 1979 e 1985, Kika Seixas ainda se impressiona com a longevidade e o sucesso inabalável do cancioneiro raulseixista. “Ele dizia para mim, sem arrogância nenhuma, que tinha certeza de que não iria morrer, de que sua obra permaneceria eterna. E aí está”, diz.

Autor de canções que se transformaram em hinos inabaláveis e álbuns que resistem à passagem do tempo, Raul lançou, de 1968, com “Raulzito e Os Panteras”, ao derradeiro “Panela do Diabo”, em 1989, dezenas de álbuns, sustentados por sucessos igualmente duradouros.

Para o jornalista e escritor pernambucano Rogério Medeiros, autor de “Eu Sou, Eu Fui, Eu Vou – Uma Biografia de Raul Seixas”, lançado em abril, a idolatria ao artista nunca deixou de existir muito em função de um certo magnetismo que caracteriza as canções do artista. 

“Ao falar muito de si, e ao mesmo tempo se colocar em diálogo com o ouvinte, que pensa, reflete e participa, ele conseguiu ser popular, atingir as massas e fazer uma música que grudasse no ouvido das pessoas. Raul chega aos 80 com muito fôlego e força”, pondera o escritor.

Fã do baiano desde criança, o ator Ravel Andrade, que vive o compositor na série “Raul Seixas: Eu Sou”, cujos oito episódios já estão disponíveis no Globoplay, também enxerga esse vigor na música de Raul: “A obra dele nunca vai envelhecer. Ele tinha um grito de liberdade e isso é completamente atual para os tempos de hoje e os tempos futuros”.

Mensageiro popular

Marco Mazzola esteve ao lado de Raul Seixas em momentos cruciais da carreira do artista. Ao todo, Mazzola produziu seis discos de Raul Seixas, incluindo a trinca “Krig-ha bandolo” (1973), “Gita” (1974) e “Novo Aeon” (1975). No mercado fonográfico brasileiro, o carioca talvez seja a pessoa que melhor pode falar sobre o baiano.

Além da criatividade e da originalidade características do roqueiro, Mazzola enxerga outro aspecto que faz com que Raul Seixas seja ainda tão onipresente no nosso dia a dia: uma apurada sensibilidade para conseguir capturar ouvidos e mentes de gerações tão diversas há mais de meio século em todos os cantos do país.

“Ele queria melodias e harmonias mais simples possíveis para poder ressaltar o conteúdo e as mensagens das letras. ‘Se eu ficar fazendo acordes de bossa nova, as pessoas não vão prestar atenção na minha letra’, ele me dizia. Eu encaro o Raul como um inventor de música. Ele parece estar vivo”, define Mazzola.

Deslocamento

O compositor, produtor e vocalista do Barão Vermelho, Rodrigo Suricato, desde muito cedo se interessou pelo deboche e pela ironia presentes nas canções de Raul. Ao se aproximar da obra do cantor, Suricato encontrou uma paisagem sonora simples, com poucos acordes, que acabou por evidenciar o conteúdo das letras do baiano, facilmente assimiláveis.

“Acredito que o refinamento do Raul esteja no próprio Raul, uma figura forte e complexa que conseguia sustentar seu discurso através de uma performance encantadora”, destaca.

Ao contrário do que acontece com os medalhões octogenários da MPB, que pisam em solo fértil de representantes de seus legados, Suricato avalia que, embora permaneça relevante e atemporal, “um artista como Raul Seixas é algo impensável para os dias de hoje”. O músico adoraria que o deboche e o sarcasmo típicos do Maluco Beleza também caracterizasse os novos artistas.

“Mas vivemos em outro tempo. Se estivesse vivo, tenho certeza de que ele já teria sido cancelado algumas vezes”, comenta o Suricato, que emenda: “Para mim, a obra do Raul chega aos 80 com sensação de deslocamento, num país assumidamente conservador e menos tolerante à ironia, à poesia e à autenticidade”.








sexta-feira, 27 de junho de 2025

A ROUPA NOVA DO REI

 


Uma conto de fadas publicado em 1837, escrito por Hans Christian Andersen, contudo, 'tão', tão... atual!

A ROUPA NOVA DO REI!!!

Um bandido, fugindo de outro reino, decidiu se esconder e fingir ser um alfaiate nas novas terras. Muito malandro, o bandido, o "novo alfaiate" conquistou a todos e até conseguiu uma audiência com o Rei.

"Nas terras distantes de onde vim, inventei uma forma de tecer a melhor de todas as roupas!" disse o farsante alfaiate. E continuou "Consigo tecer uma roupa que somente os inteligentes conseguem ver!".

O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu ao bandido que fizesse uma roupa dessas para ele.

O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro, seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis. Todos passavam na frente da alfaiataria e ele não parava de fazer sua performance: puxava panos, cortava o ar, olhava com cara de quem poderia fazer melhor, refazia e pendurava nada no mancebo.

E assim o fez por semanas, enquanto recebia o dinheiro do rei. Claro que todas as pessoas que passavam pela janela alegavam ver o tecido, para não parecerem estúpidas.

Até que um dia, o rei se cansou de esperar, e ele e seus ministros quiseram ver o progresso do suposto "alfaiate". Quando o falso tecelão mostrou a mesa de trabalho vazia, o rei exclamou: "Que lindas vestes! Fizeste um trabalho magnífico!", embora não visse nada além de uma simples mesa, pois dizer que nada via seria admitir na frente de seus súditos que não tinha a capacidade necessária para ser rei.

Os nobres ao redor soltaram falsos suspiros de admiração pelo trabalho do bandido, nenhum deles querendo que achassem que era incompetente ou incapaz. O bandido garantiu que as roupas logo estariam completas, e o rei resolveu marcar uma grande parada na cidade para que ele exibisse as vestes especiais.

Durante o evento, contudo, uma criança, inocente e sincera, gritou "O rei está com a banguela de fora!". O grito é absorvido por todos, A sinceridade e o olhar da criança tocou a todos. Os burburinhos começaram e todos começaram a confessar que não enxergavam a nova roupa do rei.

O rei, sempre incomodado por nunca sentir nem o peso da roupa, se encolhe por um segundo. 

Há versões em que dizem que o bandido foi punido, mas há também versões em que o rei faz pose, ostentando sua "roupa" e fazendo todos ficarem em dúvida se havia mesmo ou não uma vestimenta...

"Qualquer semelhança com figuras, locais e tempos atuais é mera coincidência!!!"

Texto enviado pela professora Kátia Cruz
Imagens: arquivo CULTURARTE
Realização: PR PRODUÇÕES





quinta-feira, 26 de junho de 2025

EU TE AMO PARA SEMPRE!!!


 Ela disse: ′′Não chame o médico, eu quero adormecer pacificamente, com a sua mão na minha."

Ele contou-lhe sobre o passado, como eles se conheceram, o primeiro beijo. Eles não choraram, eles sorriram. Não se arrependeram de nada, ficaram gratos. Então ela repetiu suavemente: ′′Amo-te para sempre!" Ele devolveu as palavras dela, deu-lhe um beijo suave na testa. Ela fechou os olhos e adormeceu pacificamente com a mão na dele.

O amor é realmente tudo o que importa porque todos chegam a este mundo sem nada além do amor e não deixam nada além do amor. Pense sobre isso. Profissão, carreira, conta bancária, nossos bens são apenas ferramentas, nada mais. Tudo fica aqui. Então, simplesmente ame... 

Ame aqueles que realmente te amam. Ame, como se não houvesse nada mais importante na sua Vida.


Texto: Pery Salgado
Imagens: arquivo CULTURARTE
Realização: PR PRODUÇÕES





quarta-feira, 25 de junho de 2025

"Se não consegue mudar o mundo, então mude você!" com Marcela Latinbabe

 Há tempos atrás decidi mudar muita coisa em minha vida, e uma destas mudanças foi o meu comportamento em relação a muita gente, a minha forma de tratar, o meu jeito de falar, e até minha maneira de sorrir, decidi não me ocupar tanto com a maldade alheia, e a levar mais a sério os meus sonhos, os meus objetivos, os meus planos, porque Deus nos permite a isto, Ele nos deixa sonhar, Ele nos deixa traçar planos, e se for pela vontade d'Ele, tudo se concretiza, tudo se realiza. 

Me afastei do que me fazia mal, ignorei o que me fazia recuar em minhas decisões, me distanciei de amizades interesseiras e sufocantes, rejeitei certos elogios irônicos de gente que nem sequer torcia por mim, e segui em frente acreditando que Deus e os Orixás eram comigo em qualquer circunstância. 

Há certas situações que nos acontecem às vezes, que realmente nos tira o chão, mas nem tudo é para nos derrubar, nem tudo é para nos anular ou destruir, há coisas também que é para nos mudar, nos fazer crescer, nos ensinar a olhar a vida de um jeito mais amplo, mais aberto, com mais maturidade, a não esperar tanto do outro nem tampouco responsabilizá-lo pela nossa felicidade, e é ai que entra aquela frase surrada que todo mundo diz, "se não consegue mudar o mundo, então mude você!"

Ouvi isto tantas vezes que resolvi por em prática e a conclusão que chego é que as pessoas não mudam pela gente, nem todas reconhecem seus erros, suas imperfeições e eu não sou aquela que vai fazer ninguém pensar diferente, mas eu posso ser diferente neste mundo que nem todos sabem o que é amar, valorizar e respeitar o espaço, a vida, e o coração da gente.


Modelo: Marcela Latinbabe
Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)
Realização: PR PRODUÇÕES